Autora de livros como o recém-lançado “Imagens da branquitude”, que analisa o fenômeno social e cultural da branquitude a partir de suas manifestações simbólicas e iconográficas, “O espetáculo das raças”, “O sequestro da Independência”, entre outros, Lilia Schwarcz estará no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, na próxima terça-feira (20/08), para um debate aberto à comunidade. Amplia sua relação de obras mais influentes “Raça e Diversidade” e “As Barbas do Imperador”, sobre a vida de Dom Pedro II, que conquistou o Prêmio Jabuti de Livro do Ano em 1999 na categoria não-ficção.
Com organização da Academia de Letras da FDUSP, o evento trará ao debate as principais discussões sociais. Eleita imortal da Academia Brasileira de Letras, em março deste ano, a antropóloga e historiadora assumiu a cadeira número 9, anteriormente ocupada pelo diplomata e historiador especializado em cultura africana Alberto da Costa e Silva.
É a 11ª mulher a integrar a Academia desde sua fundação (em 1897), escolhida por 24 dos 38 acadêmicos aptos a participar da votação. Durante sua posse, reafirmou sua proposta de “luta por uma Academia mais plural e diversa, tanto no âmbito feminino quanto interseccional, o que inclui, por exemplo, mulheres e pessoas indígenas e negras”.
Quando foi fundada, 127 anos atrás, por Machado de Assis, estava previsto em suas diretrizes que apenas brasileiros – enfaticamente no masculino – poderiam se candidatar a integrar a ABL. Foi apenas em 1977, com a aceitação da escritora Rachel de Queiroz, que mulheres passaram a fazer parte da instituição.
Lilia é renomada historiadora e antropóloga, doutora em Antropologia Social pela USP. Atualmente, é professora titular na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP).
O Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP fica no Largo de São Francisco, 95, Centro-SP.
Reservas pelo Sympla. Assista, participe: https://encurtador.com.br/BR7dE
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