O impacto da Inteligência Artificial nas relações do trabalho, com ênfase especificamente em produção autoral, quer dizer, reconhecimento, direito autoral, são questões tratadas no Congresso do Grupo de Pesquisa em Migração e Direito Internacional do Trabalho, no Auditório Rubino de Oliveira da Faculdade de Direito da USP. A programação teve início (03/11) e continua nesta terça-feira (04), no mesmo local.
Coordenador do evento, o professor Antonio Rodrigues Freitas Jr. assinala que está em discussão a criação no sentido amplo, trabalhos em atividades criativas, na economia da criação, bem como privacidade, direitos de privacidade, que são extremamente vulnerados pelo desenvolvimento de mecanismos de inteligência artificial.
O docente reforça ainda viés produzido por escolhas e decisões tomadas por meio de algoritmos. “Isso significa decisões discriminatórias que são resultado da utilização de mecanismos de Inteligência Artificial para fazer seleção de trabalhadores no ingresso, na permanência para fins de postos de promoção de trabalho e na escolha de trabalhadores que vão ser vitimados por uma decisão de dispensa”, afirmou.
Todas as decisões que são organizadas e são produzidas por meio de mecanismos de IA, em especial algoritmos tendem a ser enviesadas e esse viés tende a ser um viés discriminatório contra grupos vulneráveis, em especial negros, mulheres, populações de GBTK e a mais etc.”, acrescenta.
Nesta terça-feira (04), o encontro tem início às 14h, com o tema “Responsabilidade Social Corporativa da Empresa líder e relação com fornecedores enquanto stakeholders: responsabilidade quanto às condições de trabalho dentro da cadeia de fornecimento
Confira programação completa. Reverbere: https://encurtador.com.br/RlrG
#fdusp #direitousp #direitodotrabalho