Natural de São Paulo, nasceu em 1779, filho de Manoel Pires da Motta. Quando se matriculou no primeiro ano do Curso Jurídico, em 1828, já era presbítero, e sua filiação foi dada como ignorada. Foi exposto na casa de Vicente Pires da Motta, antigo cirurgião, na Rua Direita da cidade de São Paulo, mas quando foi restaurado, sob sua diretoria, o arquivo da Faculdade de Direito, destruído no incêndio de 1880, no livro da relação dos doutores e bacharéis se declinou o nome de seu pai.
Recebeu o grau de bacharel em 1832 e, em 1º de fevereiro de 1833, foi nomeado lente substituto interino, seguindo a sorte de seus ilustres colegas Manoel Joaquim do Amaral Gurgel e Manuel Dias de Toledo. Com eles, defendeu teses e recebeu o grau de doutor em 1833. Efetivado por decreto de 7 de outubro de 1833, foi nomeado catedrático de Direito Civil, primeira cadeira do quarto ano, por decreto de 27 de maio de 1834.
Exerceu o cargo de diretor interino de abril de 1837 até abril de 1838.
Foi jubilado no cargo de lente catedrático por decreto de 7 de agosto de 1860.
Por decreto de 30 de janeiro de 1865, foi nomeado diretor, tomando posse do cargo em 6 de fevereiro do mesmo ano.
Em 1850, foi condecorado com o título de conselheiro.
Faleceu no dia 30 de outubro de 1882.