Filho de João Pereira Monteiro e de D. Maria Julia d'Azevedo Monteiro, nasceu na Corte, aos 16 de maio de 1845. Trabalhou no comércio, que abandonou, para matricular-se no Colégio Pedro II, onde se habilitou para a matrícula, em 1868, na Faculdade de Direito de São Paulo, bacharelou-se em 1872. Com grande sucesso, defendeu teses, recebendo o grau de doutor em 18 de outubro de 1874. Durante dois anos e meses, exerceu o cargo de curador geral de órfãos na 1ª Vara do Rio de Janeiro. Foi depois promotor público durante quase dois anos na comarca da capital de São Paulo.
Por decreto de 15 de setembro de 1883, foi nomeado lente catedrático, tomando posse da primeira cadeira do quinto ano, em 21 daquele mesmo mês.
Em 1891, foi eleito deputado ao Congresso Legislativo Paulista.
Por decreto de 24 de janeiro de 1893, foi nomeado vice-diretor da Faculdade de Direito, tomando posse em 7 de março do mesmo ano. Pelo decreto de 7 de fevereiro de 1896, foi nomeado catedrático de Teoria do Processo Civil, Comercial e Criminal e Prática do Processo.
Em 1900, representou a Faculdade de Direito no Congresso Jurídico Americano, ao qual apresentou a memória A unidade do direito, em São Paulo.
Foi nomeado diretor da Faculdade de Direito, por decreto de 23 de agosto de 1903, quando ocorreu a morte do Barão de Ramalho.
Faleceu em 18 de novembro de 1904.