A atividade consiste no estudo da Retórica Antiga, especialmente em teoria de Aristóteles: Inventio, Dispositio, Elocutio, Actio e Memória. Adota-se como guia fundamental “A Retórica Antiga”, de Roland Barthes, e as obras selecionadas de Cícero e do próprio Aristóteles, como “A arte retórica” e “A arte poética”.
Dessa forma, os alunos têm aulas teóricas, práticas e estudam sobre cada uma das cinco competências.
A primeira (inventio) cuida de “descobrir o que falar”, a partir de uma série de perguntas específicas para tal fim;
A segunda (dispositio) trata de “como organizar o que se vai falar”, com divisão do discurso em quatro partes especificas, de objetivos próprios;
A terceira (elocutio) diz respeito a “de quais palavras usar para falar”, ou seja, a análise da terminologia, das estruturas frasais que se usam no discurso, e das figuras de linguagem;
A quarta (actio) estuda o “como falar”, qual seja, a projeção vocal, a linguagem corporal, a emoção e a energia de quem fala;
A última competência trata de “como lembrar do que se vai falar”, e para isso se trina a calma e o estudo aprofundado do tema com organização em grandes tópicos, em vez de se memorizar palavras por palavras.
Durante o desenvolvimento das atividades, os discentes têm a oportunidade de analisar e apresentar os grandes discursos políticos e jurídicos da história, para verem “na prática” dos grandes autores, o uso da retórica.
Para além, em todas as aulas há exercícios práticos para que treinem projeção vocal, dicção e postura dos alunos, bem como os modos de enfrentar os possíveis medos de falar em público.
Por fim, depois de aulas teóricas aprofundadas e leituras sobre as referidas competências, com análise e “performance” de grandes discursos da história, os alunos farão um trabalho escrito e uma apresentação oral sobre um tema de sua escolha.