Quando o assunto é metaverso a curiosidade invade o sentido terrestre, mas muita gente – uma porcentagem significativa da população – desconhece a palavra. Entre os mais jovens, desperta a curiosidade e os jogos, as salas virtuais, o sentir estar em outro ambiente – sem que o corpo saia do lugar que esteja, sem ter de se deslocar para os mais distantes ou mais pertos locais, vai tomando conta do universo (aos poucos e rapidamente).
Agora, imagine estar em um tribunal defendendo clientes, expondo os sentidos jurídicos, em qualquer parte do “universo”, sem o corpo estar presente.
Nessa direção é necessário discutir fatos essenciais sobre a exploração desse universo, como as legislações de propriedade intelectual e a liberdade de expressão no metaverso.
Essa possibilidade será apresentada na próxima terça-feira (20/09), em dois encontros com Gustavo Rabay, professor na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), especialista na matéria. Serão duas aulas abertas sobre “Direito e globalidade: Tecnologias disruptivas, metaverso e Direito”, em disciplina coordenada pelo professor Wagner Menezes, Direito Internacional da Faculdade de Direito da USP. Pela manhã, às 11h00, na Sala da Congregação; e à noite, às 20h00, no Auditório Rubino de Oliveira.
Conforme escreve Rabay , o metaverso, um ambiente virtual coletivo, imersivo, pautado na possibilidade de interação com a realidade aumentada por um avatar 3D, extrapolou o mundo da ficção se tornando o novo objeto de desejo no mercado tecnológico.
A Faculdade de Direito da USP fica no Largo de São Francisco, 95, Centro-SP.
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