Pertencimento e moradia. Duas palavras simples que ditam a importância dos programas de ajuda às alunas e aos alunos carentes, para que possam manter o foco nos estudos. Esse é conceito do programa Adote um Aluno da Faculdade de Direito da USP, que arrecada bolsas de auxílio permanência para apoio e formação de alunos.
Por meio de contribuições de egressos da FDUSP é possível manter essa ajuda para estudantes que chegaram à FDUSP advindos de escolas públicas e por meio do sistema de cotas.
“Quando a gente começou com a ideia, em 2018, o que nos movia era a percepção de um problema. Daí surgiu um programa que ajuda os estudantes que estão precisando e, ao mesmo tempo, permite manter os antigos alunos vinculados a esse processo contínuo de formação”, diz Floriano de Azevedo Marques Neto, ex-diretor da SanFran e um dos idealizadores do programa.
Celso Campilongo, atual diretor, ressalta as estratégias de inclusão e de permanência. “Para esse ano de 2023, a Universidade de São Paulo já adota critérios bastante inclusivos”, assinala.
A mesma linha é realçada pela vice-diretora, Ana Elisa Bechara. “Hoje, temos cerca de 50% do alunado nesse grupo de vulnerabilidade. Isso é muito bem-vindo”, afirma.
Paulo Henrique Cardoso, presidente da Associação dos Antigos Alunos, explica que os alunos são selecionados dentro do próprio sistema da Faculdade, com critérios bastante rigorosos. Entre eles, precisam manter uma boa média nas provas.
Leticia Ramos, graduanda-bolsista do Adote afirma que o programa é fundamental para que consiga se manter, enquanto faz seu estágio. Por sua vez, Anderson Damásio ressalta que o Adote ajudou sua permanência, principalmente nos primeiros anos da Graduação. E Laura Santos, ex-bolsista, falou do quão significativo foi esse amparo para sua formação.
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