Os professores da Faculdade de Direito da USP Otavio Luiz Rodrigues Jr., Direito Civil, e André de Carvalho Ramos, Direito Internacional, são os novos acadêmicos vitalícios da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ). Ambos foram empossados nesta segunda-feira (21/11), em solenidade no Espaço Sociocultural do CIEE, juntamente com Fernando Passos, Roberto Livianu, Fábio Ramazzini Bechara e Domingos Sávio Zainachi.
Os juristas foram recepcionados por Ruy Martins Altenfelder, presidente da APLJ; Ives Gandra Martins, chanceler da instituição; e Francisco Pedro Jucá, vice-presidente.
Entre os presentes pela FDUSP, os docentes Ignácio Poveda, Direito Civil e presidente da Comissão de Relações Institucionais; e Homero Batista Mateus da Silva (Direito do Trabalho), ambos membros da Academia; Wagner Menezes e Masato Ninomiya, docentes de Direito Internacional.
Rodrigues Jr. agradeceu o recebimento do título não apenas pelos professorese acadêmicos, mas também pelos alunos do Largo de São Francisco (como Willian e Beatriz, que estavam na solenidade). “Vou salientar, na minha fala, o adjetivo qualificativo dessa academia: ‘Paulista’. O povo do município de São Paulo já havia me concedido o Título de Cidadão Honorário e, ao receber o título dessa academia, me sinto novamente dignificado com essa cidadania no mundo das letras jurídicas deste grande Estado da Federação”, disse.
Após fazer menção ao apóstolo São Paulo, completou: “E é em razão disso, por esse adjetivo que qualifica a Academia de Letras Jurídica, que me sinto duplamente feliz, porque fui admitido a uma nova cidadela, a uma cidadela de cultura jurídica, localizada nessa cidade e nesse Estado a que tanto sou devedor”.
Por sua fala, Ramos agradeceu a honra de pertencer a Academia. “Aquele que nasce pregado a um chão não sabe sonhar com outros lugares. Na minha vida, sempre tive o privilégio de estar em vários lugares. Sonhar com um Brasil que cumpra os desígnios da Constituição. Creio que essa é a meta da Academia. Contem comigo, pois servir ao interesse público é uma missão nobre”, acentuou.
Dimensões
Ives Gandra contou parte do nascimento e da trajetória da Academia, que ajudou a fundar. Ressaltou que 40%, 50% dos juristas brasileiros se concentram em São Paulo, fazendo com que “seja um centro produtor, pesquisador de reflexão sobre os caminhos do Direito num mundo que ganha dimensões diferentes, novos desafios, novas buscas e soluções. Reunimos 80 dos grandes juristas de São Paulo”.
Altenfelder aproveitou para felicitar o professor Homero Batista, pelo cargo de desembargador, posto assumido na última semana.
Jucá, por sua vez, fez o discurso de recepção dos novos acadêmicos. E assinalou: “Estamos abrindo às portas para um novo tempo, admitindo acadêmicos, redesenhando nosso perfil e partindo para uma postura mais produtiva, capaz de oferecer à sociedade uma atribuição maior no aperfeiçoamento das instituições, no culto do direito e na construção de um mundo melhor”.
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