As iniciativas de medidas para atender às pessoas com deficiência na Faculdade de Direito da USP estão em pleno andamento. Serão feitas diversas alterações, já autorizadas pelos órgãos de preservação dos prédios tombados, como o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), para tornar o edifício cada vez mais acessível aos alunos e professores.
Para discutir e dar celeridade aos projetos, os professores Alberto do Amaral Junior (DIN-FDUSP), Paulo Capel (Odontologia USP) foram recebidos pelos diretores Celso Fernandes Campilongo, Ana Elisa Bechara e pelo responsável do Departamento de Informática da SanFran, Fábio Carneiro de Castro.
Os docentes Alberto do Amaral Junior e Capel, que são deficientes visuais, assinalaram a importância de a SanFran ser uma das quatro unidades da USP – as demais são as faculdades de Educação (FE); de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA); e de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) – a ter um equipamento omnireader tecassistiva. Trata-se de um scanner e leitor portátil que auxilia pessoas cegas e com baixa visão na leitura de textos.
Campilongo, por sua vez, ressaltou que é função primordial da Faculdade facilitar a acessibilidade a todos seus ambientes – não se restringindo apenas a estudantes e professores. “Facilitar o acesso ao acervo e aos locais da Faculdade é função pública importante. Poderão contar com acessibilidade completa para as pessoas com deficiência toda a comunidade que frequenta diariamente a Faculdade, seja magistrado, seja advogado, nossos alunos, bem como de outras instituições e quem mais que visite nossa Casa”, disse.
Amaral Junior é um dos principais incentivadores desse trabalho de ampliação na acessibilidade. Partiu do docente a iniciativa de aquisição omnireader, bem como das demais iniciativas. “É preciso que a universidade como um todo esteja pronta para receber todos de forma adequada”, disse.
Castro ressalta que o omnireader está disponível na Seção Técnica de Informática para utilização na Sala Pró-Aluno/Científica em posição disponível para usuários que dependam de tecnologia assistiva.
O projeto prevê a implementação de balcões de atendimento rebaixado para pessoas com deficiência; adequação de acessibilidade nos sanitários. Da mesma forma, serão instaladas rampas e plataformas no Prédio Histórico, bem como piso tátil.
No laboratório de informática foi reservada uma estação de trabalho acessível para utilização de PcD. As ações de tecnologia assistiva comporta ainda notebook equipado com microfone pedestal e fone de ouvido, com software NonVisual Desktop Acesss. Estão em fase de aquisição software Jaws, monitor touch screen, teclado braile, mouse estacionário, mesa digitalizadora, assistente pessoal eletrônica Amazon Alexa, e-Reader Amazon Kidle, entre outros equipamentos.
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Edição: Kaco Bovi