Reforma de salas, ensino jurídico e a importância da diversidade em todos os setores da sociedade e em especial no sistema de justiça pautaram visita de Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), à Faculdade de Direito da USP. Acompanhado pelo professor Homero Batista, Direito do Trabalho, o jurista foi recebido pelo diretor, professor Celso Fernandes Campilongo.
Na conversa, lembraram que o CNJ pretende aplicar o Modelo de Inclusão da Diversidade e Equidade, a exemplo de outros órgãos públicos que também poderão utilizar, a fim de buscar aperfeiçoamento na promoção da diversidade e equidade no âmbito interno. Na terça-feira (19) estava prevista a análise de uma proposta para aumentar a quantidade de mulheres magistradas na segunda instância da Justiça, mas a votação acabou sendo adiada por conta de pedido de vista, após a leitura do voto da relatora, conselheira Salise Sanchotene, que foi favorável à implementação da medida.
Toda Justiça
“É uma medida de extrema importância que deve ser de observada por toda a Justiça”, assinalou Campilongo. “Uma pauta quente no CNJ”, adicionou Mello Filho. O diretor acrescentou que o tema também tem sido pautado na Faculdade e muito ainda tem de ser feito, especialmente pelo fato de haver na FDUSP somente uma Sala com o nome de mulher, que é a Ada Pellegrini Grinover.
Por sua vez, Homero (que está entre os doadores do Projeto Adote uma Sala) lembrou da importância de se preservar o patrimônio por intermédio de seus antigos alunos, prática comum em outros países, mas que não é muito usada no Brasil. “Nossa Turma adotou a Sala Cesarino Júnior”, disse, observando que a entrega do espaço, totalmente restaurado, é um marco das festividades de sua Turma de 1993, que completa 30 anos.
Por fim, Luiz Fernando aproveitou a visita para conhecer um pouco da SanFran. Foram à Sala da Congregação e á Biblioteca.
