O livro “Como remover um presidente”, do professor Rafael Mafei, Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP, é um dos concorrentes ao Prêmio Jabuti 2022. A publicação, pela Editora Zahar, está entre dez finalistas na categoria “Ciências Humanas”.
O livro faz um exame aprofundado do instrumento do impeachment, desde o surgimento na Inglaterra medieval, sua evolução com o presidencialismo nos Estados Unidos, e a incorporação pelas Constituições brasileiras, bem como sua aplicação recente no país.
Dessa forma, o docente da FDUSP lança luz sobre os elementos que podem evitar que a democracia, em risco constante, esteja sob permanente ameaça de quarteladas ou parlamentadas, ou condenada a sucumbir quando um tirano vença uma eleição. (https://amzn.to/3gzy5YE ).
Estão no mesmo eixo, “Arrancados da terra”, Lira Neto; “Brimos”, Diogo Bercito”, “Constelação Clarice”, Eucanaã Ferraz e Veronica Stigger; “Enciclopédia Negra”, Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz; “Memorial de grandes ausências, Aluízio Falcão; “Menos Marx, mais Mises”, Camila Rocha; “Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico”, Christian Dunker, Nelson da Silva Junior e Vladimir Safatle”, “O mundo desdobrável”, Carola Saavedra; e “Palmares & Cucaú”, Silvia Hunold Lara.
Em outra Categoria
Antigo aluno da SanFran e professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, Eugênio Bucci também tem seu livro “A superindústria do imaginário” entre os finalistas no eixo “Não Ficção”, categoria “Ciências Sociais”. A publicação busca explicar a mudança no curso a partir da qual a comunicação desenvolveu sua capacidade particular de fabricar valor em escala superindustrial e passou a dominar nada menos que o centro do capitalismo. (https://amzn.to/3TIhTTQ ).
Sobre o Jabuti
Referência entre os prêmios literários do país, o Prêmio Jabuti é patrimônio cultural. Há anos, ele amplia os feitos da indústria editorial e o alcance da cultura literária nacional. “O Prêmio Jabuti se mantém relevante para premiados(as), editoras e agentes de cultura porque desde sua criação, em 1958, distingue ininterruptamente obras e autoras(es)”, diz a apresentação.
Não obstante todos os dramas enfrentados na constituição de nossa democracia — da 1ª à sua 64ª edição —, o Prêmio constitui uma biblioteca onde podemos nos ler. O título de Personalidade Literária, a cada ano, celebra as figuras fundamentais da arte e do pensamento em um país ávido por inclusão e representatividade”, acrescenta.
Confira mais detalhes. Discuta, compartilhe
#fdusp #direitousp #jabuti #premiojabuti