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Biblioteca - 200 anos
Biblioteca - 200 anos

"Quando pensamos em biblioteca, enquanto repositória de conhecimento, este lugar é fundamental", professor Ignácio Poveda, sobre o bicentenário da Biblioteca da FDUSP

Para o docente, deve-se fazer um trabalho intenso para que os mais jovens saiam das redes sociais e mergulhem no mundo dos livros

 

Edição: Kaco Bovi

 

A criação Departamento de Obras Raras da Biblioteca da Faculdade de Direito da USP, um dos mais importantes para a história da instituição e do Brasil, está ligada diretamente ao nome do professor titular Ignacio Maria Poveda Velasco. Amante da História do Direito e, consequentemente, apaixonado por livros e pela leitura como formadora da sociedade, o docente fala com entusiasmo sobre os 200 anos de criação da primeira Biblioteca da Província de São Paulo, precursora e responsável pela instalação dos Cursos Jurídicos no Largo de São Francisco.

Poveda tem toda uma história voltada para o engrandecimento da instituição. Além de ter sido responsável pelo agrupamento e catalogação dos livros raros, no Largo São Francisco (entre outras iniciativas), encampou (em conjunto com o professor Antonio Junqueira de Azevedo) o projeto inovador e audacioso de criação e de desenvolvimento da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP, onde também baseou aquela unidade na estrutura dos livros.

Neste bicentenário da Biblioteca do Largo de São Francisco assinala que a formação da sociedade jurídica do País muito se deve a instituição, onde os grandes pensadores buscavam seus estudos. “Quando pensamos em biblioteca, enquanto repositória de conhecimento, este lugar é fundamental”.”

Relatou a importância da separação dessas obras, desde o Departamento Civil, que funcionava no local onde está a seção, e dos passos para sua instalação, bem como do significado deste local de saber aos estudantes de Direito e para a sociedade como um todo. “O recurso às fontes em qualquer área do conhecimento é fundamental até para evitar o achismo. Há muito achismo por aí – não digo na academia, até porque nossos pesquisadores são sérios –, e o que precisa ser feito é um estudo sério a essas fontes. E isso pode-se encontrar aqui”.”

Contou que o amor pelas obras raras, pelos livros antigos..., começara nos primeiros anos de faculdade, quando despertou o interesse pelo Direito Romano, área que escolheu se aprofundar, bem como a da História do Direito. “Quando estudante, frequentava essa sala, onde funcionava o Departamento de Direito Civil, tanto no lado administrativo quanto na Biblioteca (à época havia bibliotecas departamentais)”.”

Tanto na ocasião quanto na atualidade se utilizada muito desses livros com patrimônio de valor incontável. Orgulha-se, quando professor, ter preparado trabalho referência para o estudo na matéria sobre as Ordenações do Reino de Portugal.

Destacou a importância da doação para a preservação do patrimônio do acervo e enalteceu o trabalho dos bibliotecários para fazer a filtragem do que está sendo oferecido, destacando a função primordial da diretora Maria Lúcia Beffa. “Alguns são incorporados e outros são doados para outras bibliotecas” “

Citou a obra mais antiga, a Divina Comédia (um exemplar de 1520), de Dante Alighieri, “além do marco da literatura mundial, uma obra raríssima com poucos exemplares”. Mostrou que há no espaço uma edição das Ordenações Manuelinas, de 1530, bem como da primeira edição completa da Enciclopédia Francesa, em perfeito estado, do Século XVI.

Para ele, o conceito de obras raras tem algumas características, para além do fato das mais antigas, obras mais recentes podem ser consideradas raras por serem escassas.

Ponderou a admiração de visitantes nacionais e estrangeiros à biblioteca. “A gente vai mostrando obras raras jurídicas, (e também as não jurídicas) porque todas fazem parte da cultura, do conhecimento que se há de ter, e todos ficam encantados. São essas obras com as quais a gente trabalha e a gente faz ciência”.”

Para os estudantes, apontou a necessidade de entender o valor que os livros têm para o progresso da sociedade; e abordou as mudanças advindas do mundo digital. “Seja no ambiente presencial ou digital, a biblioteca tem essa missão de despertar nos jovens (que hoje leem muito pouco) o interesse pelos livros”, disse. “E aí, vejo que deve ser um trabalho de educação, a partir dos pais, para fazer com que os filhos saiam das redes sociais e mergulhem no mundo dos livros”.”

 

Assista. Compartilhe: https://youtu.be/Jg-s34gDYeQ

 

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