Alguns projetos de reurbanização para tornar o Centro ainda mais atrativo entraram na pauta
Contribuir para a ampliação do projeto de revitalização da região central de São Paulo foi o ponto de reunião dos diretores da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo e Ana Elisa Bechara, com representantes das instituições de urbanismo, de transportes e da cultura da cidade. O encontro ocorreu na FDUSP e os visitantes aproveitaram para conhecer alguns espaços no local, como o Salão Nobre, a Sala da Congregação e a Sala das Becas.
Estiveram presentes Gilmar Pereira Miranda, secretário de Mobilidade e Trânsito de São Paulo; pela SP Urbanismo, seu presidente Pedro Fernandes, e os arquitetos Vitor Lima e José Armênio, superintendente de Projetos Estratégicos e Paisagem; Rogério Custódio, chefe de gabinete da Secretaria Municipal da Cultura; Cajé (Carlos José Santos da Silva), presidente do conselho diretor do CESA e antigo aluno da FDUSP; o presidente da Associação dos Antigos Alunos da SanFran, Rui Caminha; e Gabriel Damianovich, também da Associação.
Durante a conversa, demonstraram entusiasmo para as propostas e as possíveis mudanças que irão trazer mais convivência para o Largo São Francisco, principalmente com a integração entre os novos prédios da FDUSP: o recém-integrado Palácio do Comércio (onde funcionava a Fecap) e o da Biblioteca, que está em construção na rua Riachuelo.
Campilongo reforçou para os presentes que, quando estiverem em pleno funcionamento, esses locais irão proporcionar ainda mais a circulação no entorno. A região tem sido revitalizada pela Prefeitura, com algumas ações promovidas para melhorar a circulação de pessoas, como mais iluminação em pontos críticos e reforço de segurança.
O diretor assinalou que a FDUSP também pretende realizar eventos, como uma possível Feira do Livro no Largo e outros. Também falou da reunião com o prefeito e secretários municipais onde foi apresentado um desenho, com a intenção de fazer um Boulevard entre o Prédio Histórico e o Palácio do Comércio. Falou da intenção de construir o Museu do Ensino Jurídico. Revelações bem aceitas.
Ana Elisa ponderou o perfil do alunado, que mudou nos últimos anos e convivem muito mais tempo na Faculdade do que há alguns anos. “É um perfil de alunas e alunos que passam o dia na aqui. Precisam da estrutura. Essa ocupação é muito diferente do que da nossa época, com muito mais vivência”, disse.
Rui Caminha explicou que existe um movimento muito forte de antigos alunos na Faculdade que ajudam em vários projetos. Além disso, de acordo com ele, são muitos os antigos alunos que circulam diariamente pela SanFran, seja no Pós-Graduação, seja para participar de evento ou para fazer visitas.
Sobre a intenção de criar um Boulevard no Largo São Francisco, Fernandes acrescentou que a Prefeitura já tem feito algumas alterações. Citou como exemplo a rua Avanhandava, onde houve uma mudança na pavimentação, com elevação do asfalto o que faz com que os motoristas reduzam a velocidade ao passar pelo local.
Observou ainda que o Município tem buscado trazer moradores para o entorno com incentivo para a construção habitacional, ao mesmo tempo outros estabelecimentos promovem essa convivência.
Miranda fez algumas ponderações sobre o cuidado que está sendo tomado com as pessoas que circulam diariamente pelo Largo. Citou o exemplo do tempo no semáforo que foi alterado para aumentar o tempo de sinal aberto para os pedestres.
Cajé ressaltou o fato de trazer os jovens para o Largo e adjacências, com a revitalização do local. Custódio também reforçou esse cuidado, apontando para a grande circulação de turistas cotidianamente que visitam a cidade, os espaços culturais e artísticos e o comércio; bem como os moradores de outros bairros que estão diariamente na região.
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