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Responsabilidades dos futuros mestres com a inclusão e o respeito à diversidade, na Etapa de Preparação Pedagógica da Pós

Encontros do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino da FDUSP reúne professores e pesquisadores visando ao aprimoramento na formação do pós-graduando

 

Edição: Kaco Bovi

 

“Inclusão e ações afirmativas na Pós-Graduação” marcaram o segundo dia (06/05) da Etapa de Preparação Pedagógica do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino da Faculdade de Direito da USP. O encontro, no Auditório Rubino de Oliveira, reúne professores e pesquisadores para apontar detalhes visando ao aprimoramento na formação do pós-graduando.

Nessa rodada compuseram a mesa as professoras Ana Elisa Bechara, vice-diretora da FDUSP, Eunice Prudente, sênior de Direito do Estado, e o docente Alberto do Amaral Jr., Direito Internacional. O evento tem coordenação dos professores Homero Batista e Gustavo Monaco. Segue até dia 16 e o tema desta quarta-feira (07), a partir das 10h, será sobre “Qualidade de vida na docência”.

De acordo com Eunice Prudente, que abordou o preconceito racial, passados dois séculos do chamado liberalismo, ainda se toca pouco no assunto para discutir os processos de inclusão. A docente traçou um panorama dos movimentos negros e observou que estes ganharam força a partir da ditadura miliar. “Os movimentos se uniram para enfrentar a ditadura”.

Abordou o empobrecimento geral das pessoas negras, o que mostra a discriminação no mercado de trabalho em um crescer enorme. Destacou os preconceitos existentes, a discriminação e outros problemas cotidianos, bem como os crimes de racismo. “O Brasil é difícil. Não existem famílias brancas que não tenham pessoas negras e não tem pessoas negras que não tenham pessoas brancas. Mas o racismo está aí, todos os dias”, afirmou.

Ana Elisa ressaltou que a inclusão na Pós merece um olhar bastante crítico. Tem muita coisa para ser feita, estamos engatinhando e as coisas estão mudando. “Queria tratar a questão de forma crítica, mas trazendo um olhar positivo. É um tema novo na graduação e na pós”, afirmou.

Ao dizer que os novos professores irão formar o futuro, questionou como eles irão fazer isso sem conhecer a realidade, sem viver o dia a dia da sociedade, percebendo a desigualdade existente. “Eu só vou ter a realidade dentro da pesquisa quando tiver diversidade. Não dá para fazer pesquisa responsiva. O Direito é um instrumento extraordinário de transformação social, para o bem e para o bom. É território de poder e a gente tem o poder de transformar a realidade”, ressaltou, avaliando que as pesquisas devem responder às demandas da sociedade.

Acrescentou que a USP demorou para adotar as cotas afirmativas, que são fundamentais para trazer diversidade. “Com as cotas, as nossas agendas mudaram, o conteúdo de sala de aula mudou, a forma como a gente é provocado (como docente) mudou, a aula ficou completamente diferente, e eu diria muito melhor”.”

Alertou para o fato de que, apesar da igualdade existente nos programas de pós-graduação, ainda é baixíssimo o número de mulheres em postos de poder. E quando se trata de pessoas negras, a situação é ainda pior. “Vocês têm de mudar essa realidade. A gente não pode ficar esperando, temos de agir”, acrescentou.

Amaral Jr. salientou a importância das reivindicações das pessoas para que os diretos sejam estabelecidos, para que o ser humano não tenha seus direitos violados. Elencou alguns direitos essenciais para a humanidade, como as liberdades religiosa, de expressão, de imprensa e de reunião. “Todas acolhidas pelas primeiras constituições”. Para ele, a universalização dos Direitos Humanos é ponto crucial, para destruir as desigualdades.

Sobre a necessidade de inclusão, ponderou que a universidade e sociedade brasileira (como um todo) é completamente excludente. “Falta de oportunidades, ausência de condições propícias para que as pessoas se integrem na sociedade brasileira é algo flagrante que precisa ser combatida.

Em sua fala relatou a sociedade distributiva como fundamental para a realização da justiça social, a permitir que todos participem da riqueza, mas também de produção de conhecimentos sobre uma sociedade na qual as pessoas vivem e precisam efetivamente colher benefícios. “A sociedade brasileira é completamente injusta e desigual”.”

 

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