Em nota à comunidade acadêmica e à sociedade, aprovada em reunião da Congregação (órgão máximo da instituição) a Diretoria da Faculdade de Direito da USP avalia a paralisação dos estudantes, que obstruíram o acesso público ao Prédio Histórico, no contexto da greve estudantil que se estende por outras unidades da USP.
O texto ressalta que a paralisação impediu professores e alunos de ministrarem e assistirem suas aulas, “o que comprometerá o cumprimento integral do programa das disciplinas da Graduação e de Pós-Graduação neste semestre”.
Reforça que o impacto da ocupação do Prédio é mais amplo: “as dependências da escola não podem ser utilizadas para aquelas que são suas funções maiores: o aprendizado, o estudo e o debate”. Para além de a greve impedir, por exemplo, acesso a conteúdo de ensino, prejudica eventos previamente agendados.
Os diretores, Celso Campilongo e Ana Elisa Bechara, ressaltam os esforços que vêm empreendendo neste período para que tudo volte à normalidade, observando a dificuldade encontrada pela inexistência de uma unificação das lideranças estudantis.
Nas conversas com os estudantes ficou claro ainda que algumas das reivindicações, de possível e fácil solução, nunca tinham sido apresentadas à Diretoria antes da paralisação. E que, uma vez sinalizada a aceitação delas, surgiram novas pautas, impedindo o rápido atingimento de um consenso.
A nota pede também que, na nova assembleia dos alunos (segunda-feira, 02/10), seja deliberada a desobstrução do acesso ao prédio da Faculdade, permitindo o livre ir e vir de todos os integrantes da comunidade acadêmica. Por fim, ressalta que alguns pleitos, como o número de auxílios estudantis cresceu 40% de 2022 para 2023.
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