Os programas de permanência na Faculdade de Direito da USP foram apresentados aos estudantes ingressantes na instituição em painel da Semana de Recepção às Calouras e aos Calouros. Na mesa, mediada por Rafael Quesada¸ falaram em nome dos programas, Antonio Carlos Freitas Jr. (Adote um Aluno), diretor acadêmico da Associação dos Antigos Alunos; Barbara Rosenberg, Fundo Sempre SanFran; Bruna Tsarbopoulos e Vitória Coimbra do Instituto Semear; e Janaina Paixão, da Fundação Estudar.
Antonio Carlos contou um pouco de sua história e acentuou ter sido calouro na Faculdade há 22 anos e falou para que os alunos aproveitarem os estudos com excelência e aproveitar cada vez mais as salas de aula. Isso contando com o apoio dos programas existentes. “Muitos alunos precisam de ajuda e a associação tem uma função importante de congregar os antigos alunos e olhar para os estudantes de agora”. O dirigente explicou que o Adote um Aluno dá apoio financeiro no valor de R$ 600,00, atualmente, a 90 bolsistas, com projeção de aumentar a arrecadação, para poder oferecer número maior de bolsas de apoio aos estudantes.
Tem como base critérios socioeconômicos e a própria faculdade fornece uma lista de quem precisa. “É um apoio para vocês estudarem mais, estudarem melhor, vivenciarem a faculdade”, disse. Aproveitou para pedir apoio aos que tiverem uma jornada bem-sucedida, no futuro, que retornem e ajudem o programa.
Por sua fala, Bárbara contou um pouco dos caminhos traçados para implementação do Sempre SanFran. Assinalou que quando ingressou na Faculdade não existia programas de permanência estudantil, nem cotas. E, por sorte, hoje é possível ajudar aos alunos mais vulneráveis.
Para ela, são programas fundamentais para que a São Francisco possa continuar formando seus alunos. “A gente tem três pilares que vem nos pautando dentro da atuação”, disse. “É um fundo de sustentabilidade que tem o objetivo de apoiar projetos de extensão e de pesquisa, e de perpetuar a excelência acadêmica da Faculdade”, afirmou.
Conforme explicou, a intenção é ajudar os projetos a dar bolsas a pessoas interessadas em participar. Por conta disso, tem esse viés de apoio a projetos de pesquisa e extensão. “A ideia é apoiar a diversidade, a inclusão e a permanência estudantil”, disse.
Bruna Tsarbopoulos destacou que o Instituto Semear é uma organização que ajuda na permanência universitária e contou um pouco do surgimento do instituto. Explicou que a iniciativa deles permite acumular bolsa com qualquer outra entidade. “Apelidamos os bolsistas, carinhosamente, de jovens-sementes. Podem participar jovens universitários que estejam na sua primeira graduação e que estejam no primeiro ou segundo ano da faculdade. A intenção é impulsionar esses jovens talentos que querem fazer diferença no Brasil”, disse.
Coube a Janaina Paixão falar sobre a Fundação Estudar, uma ONG que tem como foco ajudar estudantes tanto no Brasil quanto no exterior. “A ideia é investir nos estudantes para que, no futuro, tenham as principais lideranças dentro do programa de apoio financeiro e de carreira”. Apresentou exemplos de pessoas em diferentes áreas de atuação.
Os representantes discentes Gui, estudante da turma 196, primeira travesti negra a ocupar esse espaço na Faculdade; deu algumas dicas. “Estou em busca de um diploma coletivo: em nome da minha mãe, da minha família...”.” Por sua vez, Juan assinalou ser o primeiro da família a chegar a uma faculdade. Ele está dentro do espectro autista.
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