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Trabalho que embasa reabertura do processo sobre a morte de JK foi elaborado com participação de pesquisadores da FDUSP

O resgate da verdade e a preservação da memória referentes às atrocidades cometidas no período da ditadura militar (1964-1985) ganhou mais um capítulo. A reabertura do processo sobre a morte do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek e do motorista Geraldo Ribeiro, tem como base estudo elaborado por pesquisadores da Faculdade de Direito da USP e do Mackenzie, com as Comissões Estaduais da Verdade de São Paulo, de Minas Gerais e do município de São Paulo.

Quase 50 anos depois, as investigações do caso serão reabertas, por decisão do governo federal.

A Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, organismo estatal ligado ao Ministério dos Direitos Humanos, fará uma reunião para aprovar uma nova análise do caso que matou o 21º presidente da história do Brasil.

As apurações do grupo concluíram que Juscelino foi vítima de um atentado político, reunindo indícios de que não houve batida entre o carro e o ônibus e de que o veículo se desgovernou por alguma ação externa —sabotagem mecânica ou mesmo um tiro ou envenenamento do motorista.

Os trabalhos desenvolvidos resultaram, inclusive, no livro “O assassinato de JK pela ditadura: documentos oficiais”, organizado pelo professor Alessandro Octaviani, e os pesquisadores Lea Vidigal Medeiros e Marco Aurélio Braga.

À época, em agosto de 1976, por volta das 18h, o Opala em que estava JK, conduzido por seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro, trafegava na altura do km 165 da via Dutra, em direção ao Rio de Janeiro, quando, desgovernado, atravessou o canteiro central, invadiu a pista oposta (sentido São Paulo) e se chocou de frente com uma carreta. JK e Ribeiro morreram com a colisão.

A dúvida é se a retomada do caso será capaz de esclarecer pontos obscuros do episódio.

Conforme destaca o estudo e o livro, essa nuvem de obscurantismo bloqueou a verdade sobre a morte de JK, negando aos brasileiros seu direito à verdade e à memória nacional, que devem ser os fundamentos da República, ainda por construir.

“A vida e a morte de Juscelino Kubitschek integram o patrimônio da Nação e pertencem a cada um de nós, cidadãos. Não pertence aos militares que o perseguiram, não pertence aos políticos e burocratas que se arvoraram em monopolistas das versões enviesadas, não pertence sequer a seus auxiliares fiéis ou queridos familiares. Pertence ao Brasil, seu povo. O povo amado por Juscelino, com o qual sua identificação foi plena, integral. Ao qual deu esperança sem igual e no qual se reconfortou”, destaca a introdução da obra.

Os organizadores ressaltam que os documentos selecionados obedeceram a um critério básico: ter a pretensão ou a validade jurídica de uma declaração final do Estado brasileiro sobre algum aspecto relativo à morte do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. “Por isso, a seleção compreendeu (i) a certidão de óbito, (ii) as decisões judiciais que afastaram a responsabilidade do motorista Sr. Josias de Oliveira pela morte (e não os inquéritos ou demais documentos instrutórios) e (iii) as manifestações de comissões investigativas, vinculadas aos Poderes Legislativo ou Executivo, de diversas instâncias federativas”, escrevem.

 

Matéria na BBC faz um resumo sobre a história: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4g31vvxl55o

 

Saiba mais sobre o livro, reverbere: https://encurtador.com.br/neqGu

 

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