A FACULDADE
GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
CULTURA E EXTENSÃO
PESQUISA
COOPERAÇÃO ACADÊMICA
DOCENTES
NOTÍCIAS
REVISTAS
OUVIDORIA
FALE CONOSCO
INTRANET
DEPARTAMENTOS
A FACULDADE
HISTÓRIA
ORGANIZAÇÃO
SER FRANCISCANO
DIVERSIDADE
MUSEU E ARQUIVOS
MAPA DA FACULDADE
GALERIA DE IMAGENS
LEGISLAÇÃO
COMUNICADOS/PORTARIAS
LICITAÇÕES
VESTIBULAR
EDITAIS
GRADUAÇÃO
A COMISSÃO
NOTÍCIAS
DOCENTES
GRADE HORÁRIA
MAPA DE PROVAS
TCC
ESTÁGIOS
DIPLOMAS ESTRANGEIROS
EDITAIS
FORMULÁRIOS
LEGISLAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
PÁGINA INICIAL
CALENDÁRIO
DISCIPLINAS CREDENCIADAS
LINHAS DE PESQUISA
PROJETOS DE PESQUISA
CULTURA E EXTENSÃO
A COMISSÃO
NOTÍCIAS
CURSOS
ATIVIDADES ACADÊMICAS
COMPLEMENTARES
FORMULÁRIOS
LEGISLAÇÃO
PESQUISA
A COMISSÃO
NOTÍCIAS
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
GRUPOS DE PESQUISA
PÓS-DOUTORADO
LEGISLAÇÃO
COOPERAÇÃO ACADÊMICA
CCinN-FD - A Comissão
NOTÍCIAS
BOLSAS
CONVÊNIOS
PITES
CÁTEDRA UNESCO
LEGISLAÇÃO
DOCENTES
Estado de Direito
Estado de Direito

Trabalhar de forma integrada, ouvindo comunidade e autoridade, marca audiência pública sobre segurança no Largo de São Francisco

Encontro, no Auditório Rubino de Oliveira, reuniu representantes da segurança pública e de diversas instituições governamentais e estudantis

 

Edição: Kaco Bovi

 

Ouvir toda a comunidade envolvida em busca de medidas que possam amenizar a questão da segurança não apenas dentro da Faculdade de Direito da USP, mas em todo seu entorno, em especial no caminho entre a instituição para os meios de transportes e os equipamentos públicos na Região Central marcaram a Audiência Pública: Segurança no Largo de São Francisco (31/05). Organizado pela Representação Discente e demais grupos de trabalhos da FDUSP, o encontro contou com participação e apoio de representantes do policiamento, da Prefeitura e da sociedade civil como um todo, bem como de outras instituições de ensino.

O papel desempenhado pela diretoria da SanFran, que tem promovido conversas com os mais diversos órgãos de segurança, do Executivo, do Legislativo e de representantes estudantis, deu o tom inicial das conversas. “É importante ouvir toda a comunidade e trabalhar de formar integrada para tentar encontrar saídas para o problema”, assinalou o representante discente Cristóvão Borba, que mediou os trabalhos, na parte da manhã. A ocasião foi marcada ainda pela apresentação de dados coletados em pesquisa feita junto aos estudantes.

A vice-diretora da Faculdade de Direito da USP, Ana Elisa Liberatore Bechara, ressaltou o fato de terem tantas entidades envolvidas e preocupadas com o mesmo tema, que é a segurança. “Temos um tema complexo, que não é simplesmente uma questão de polícia, é uma questão social, muito mais complexa. É assim que a gente de ver e de forma democrática. Se essa faculdade se preocupa com a democracia, ela tem de se preocupar com todo esse entorno que está aqui”, assinalou, ao apontar para a preocupação em cuidar de todas as pessoas vulneráveis, que tiveram ampliadas suas dificuldades por conta da pandemia. “É uma situação triste essa que a gente vê todos os dias no Centro. E isso traz uma série de desafios que são difíceis de serem enfrentadas. Por isso, é essencial unirmos esforços conjuntos para buscar soluções”, disse a dirigente na parte da manhã.

 

Esforços conjuntos

Por sua vez, o diretor Celso Fernandes Campilongo, acentuou as iniciativas empreendidas desde o retorno às aulas presenciais. Como exemplo, citou inclusive uma conversa com o então governador do Estado, para informar que o acesso à Estação Anhangabaú do Metrô pela rua São Francisco fechava muito cedo, não atendendo aos alunos do período da noite. “Falei com o governador do Estado e ele ligou para o Secretário de Transportes Metropolitanos que, prontamente, resolveu a questão”, afirmou.

O diretor observou a importância da participação dos estudantes em todas as rodas de conversas com o comando da Polícia Militas, a Secretaria de Segurança, a Subprefeitura da Sé e demais autoridades. “Recentemente, por exemplo, em reunião, o subprefeito (Coronel Álvaro Batista Camilo) explicou que estão sendo tomadas medidas importantes na Região da Sé que serão estendidas para a região”, disse. “Me disse mais: que vai reforçar a iluminação nas ruas dos arredores”, acrescentou.

Entre vários debates postos, falaram desde a criação de cinturões no caminho até o transporte, a implantação da Operação Delegada, o Programa Vizinhança Solidária, até a instalação de câmeras e de catracas. Essa última rechaçada pela maioria dos presentes, especialmente pelos fatos de a São Francisco ser um território livre de debates, bem como a da segurança ser algo externo e interno.

Rafael Quesada, da RD-FDUSP, esse evento mostra uma preocupação da comunidade franciscana em debater os problemas de forma participativa. Intensificado após a pandemia. Após a pandemia, muitos estudantes passaram a frequentar um espaço que não conheciam. Tem de levar em conta aspectos pragmáticos como das questões sociais. Falou das tratativas para promover o debate.

O formulário virtual, em que cada estudante pudesse responder até 23 perguntas. Ficou aberto até o fim de maio, com mais de 350 respostas. Dados de pequeno recorde.

Cerca de 22% disseram que sofreram algum furto na SanFran ou nos arredores. 50% aos menos relataram que presenciaram alguém sendo furtado. No período noturno ocorreram vários casos, e no matutino entrada e saída dos estudantes. “Acompanham o fluxo dos estudantes, na entrada e na saída”. Os mais diversos de violência, entre as quais físicas. mais de 90 % das pessoas que responderam o questionário acreditam que a Faculdade ou outros órgãos. maioria dos pedidos com relação a medida de segurança, policiamento nas estacoes e no caminho e melhor iluminação

Todos os dados ressaltam que a discussão da segurança de forma democrática e participativa é importante e deve ser feita em eventos como esses.

José Antônio Visintin, superintendente de Segurança da USP, relatou alguns projetos implantados na universidade. Ressaltou o fato de os estudantes participarem das iniciativas e expôs algumas medidas como o aplicativo de segurança, que funciona 24 horas, e das conexões das centrais de monitoramento. “Segurança é parceria”, disse.

Por sua fala, o professor Sérgio Salomão Shecaira destacou o fato de se buscar soluções a curto e a longo prazos. Ressaltou, porém, que a curto ainda há poucas ideias, dentre as quais o corredor de passagem dos prédios públicos que circundam o Centro até os meios de transporte. “Não existe outra possiblidade se não garantia de maior iluminação e maior policiamento para que a gente tenha o trânsito assegurado”, disse, ao acrescentar algumas outras medidas.

 

Questão de ordem

Jovanessa Silva Azevedo Pinto falou pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Antiga aluna da FDUSP, ressaltou que o TJ também enfrenta dificuldades no entorno do Palácio da Justiça. “O que é muito importante é o corredor de segurança”, afirmou, ao citar a união de esforços entre as polícias. “Importante o gráfico que foi demonstrado porque vai na linha do que adotamos, intensificando os horários de entrada e saída”, acrescentou.

Ouvidora Geral e Ouvidora de Gênero da FDUSP, Mariângela Magalhães, registrou a importância do evento. “Quero observar aqui as coisas que estão sendo ditas e falar da importância dessa reunião porque a Ouvidoria tenho recebido diversas manifestações de pais e parentes de alunos preocupados com a segurança. Importante essa comunicação da Faculdade com os discentes, docentes, servidores. Esforços intensos da diretoria da Faculdade.

Pelo 7º Batalhão da Polícia Militar, o Major Cássio Cesar Galhardo, acompanhado do Capitão Alex Oliveira de Azevedo, apresentou algumas iniciativas que estão sendo feitas para a segurança no entorno central, dentre as quais a iluminação. Aproveitou para informar que foi escolhida a Praça da Sé com epicentro de uma ação que está sendo desenvolvida para todo o Centro Histórico. “As ações estão sendo desenvolvidas. Foi feito recentemente um aporte maciço de efetivo, principalmente por meio da Operação Delegada”, disse. Isso está sendo expandido principalmente no Centro Histórico”, acrescentou.

Taiguara Langrafe, vice-reitor da Fecap, relatou algumas medidas que foram tomadas a partir de pesquisas feitas com os alunos. “Houve uma resposta muito grande no campus da Liberdade”, disse ao ressaltar que no Largo de São Francisco tiveram de agir de outra forma, com o fim da turma noturna.

Entre os demais, trouxeram experiência representantes do Tribunal Regional Eleitoral, José Luís, secretário de ações de serviços do Estado; da Subprefeitura da Sé, Rodolpho Furlan; e demais. “Preciso que vocês passem todos os pontos que precisem de melhoria que providenciaremos junto a empresa contratada para que providencia uma melhoria”, afirmou Furlan.

Pelos representantes da Faculdade estiveram Centro Acadêmico XI de Agosto, com Cristine Magri; Atlética XI de Agosto, André Bacelar; Saju-Cárcere, Michel Reis; Representação Discente, Mariana Belussi; Clínica de Direitos Humanos Luiz Gama, Marina Torres; Núcleo de Direito da Cidade, Pedro Furtuoso; Juventude Socialista, Juan Neto; Movimento Alvorada, Kauê Vieira; Associação de Antigos Alunos da SanFran, Vitor Migliorini; e demais.

Entre as demais entidades, falaram representantes do Fórum da Cidade; da Secretaria Municipal de Justiça; Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública; Espro.

 

À noite

Na rodada do período noturno, a condução ficou a cargo de Giovanna Siqueira (EPEP/FDUSP) e a secretaria dos trabalhos por Cristóvão Borba (LabGov/FDUSP). Compuseram a mesa-diretora José Antônio Visintin, superintendente de Segurança da USP; Letícia Ramos (RD-FDUSP) e André Bacelar (Atlética XI de Agosto)

Durante as discussões, a presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, Manuela Morais, assinalou que a intenção de iniciativas para todos se sentirem seguros. Bacelar defendeu a necessidade de ampliar a segurança aos alunos que vão à Faculdade em outros horários e dias, dentre estes os que frequentam o Cursinho das Arcadas.

Dentre as falas, Cleusa Guimarães representou a Secretaria de Justiça, e Reginaldo Augusto, o TRE. Participaram, Surrailly Fernandes Youssef, pela Defensoria Pública; Pollyanna Silva, pelo Gabinete da Cidade; e demais.

 

Confira transmissão completa

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Faculdade de Direito - Universidade de São Paulo
Largo São Francisco, 95
São Paulo-SP
01005-010
+55 11 3111.4000