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"É preciso ter consciência racial", diz Eunice Prudente, em entrevista ao Projeto Memórias

Docente Sênior na FDUSP conta parte de sua trajetória para a professora Maria Paula Dallari Bucci

 

Referência na defesa dos Direitos Humanos, professora Sênior no Departamento Direito do Estado na Faculdade de Direito da USP, com ampla atuação para a garantia do Estado Democrático de Direito, a docente Eunice Prudente está no Projeto Memórias, uma parceria entre a Fundação Arcadas e FDUSP, que busca preservar a memória da SanFran. Ex-secretária de Estado da Justiça e do Município de São Paulo, entre outras Pastas dos governos que comandou, atualmente está à frente da Escola de Gestão e Contas do Tribunal de Contas do Município, fez parte da Frente das Mulheres Feministas.

No bate-papo com a docente Maria Paula Dallari Bucci, Eunice contou parte de sua trajetória desde o ingresso na faculdade, os primeiros tempos, como era a FDUSP naquele período. Formada com a Turma de 1973, a docente relatou também o tempo da docência e a questão contemporânea do racismo.

Outro ponto de destaque foi o período de Ditadura Militar repudiada pela professora da FDUSP. “Minha chegada à Faculdade foi em um período difícil, porque vivíamos o contexto de uma ditadura militar. As relações aqui eram muito tumultuadas por agentes do governo”, disse.

De acordo com ela, as manifestações eram feitas por estudantes que enfrentam a realidade da época. Antes de ingressar como professora, trabalhou por 14 anos no Departamento de Direito do Estado, atendendo a um convite do professor Dalmo de Abreu Dallari, que a incentivou a prosseguir nos estudos e foi seu orientador na Pós-Graduação.

Eunice conta que as discussões sociais sempre tema em discussão na casa de seus pais. “Meus pais sempre foram pessoas muito esclarecidas”, realçou.

Sobre o movimento negro, à época que ingressou como professora, estava em momento da democracia racial. “Os movimentos negros têm uma história que busco discutir com os alunos, que advém sempre de uma luta. Para essa família negra cidadã, é um movimento para a luta contra a discriminação no mercado de trabalho. Já na minha dissertação de mestrado, nos finais da década de 80, me deparei com uma legislação imigratória manifestamente racista”.”

Eunice também destacou o significado da Constituição de 1988 que, de acordo com ela, não abraça todas as propostas dos movimentos sociais, mas se aproximou muito de uma sociedade mais inclusiva, de direitos.

“Discriminar uma pessoa pela cor, pelo cabelo, pelo nariz, pelos fenótipos africanos, é ir contra valores que a sociedade brasileira construiu. Levar a própria sociedade a entender isso e, sobretudo, as autoridades foi uma tarefa muito difícil, mas vejam que veio na Constituição Federal”, assinalou. “É preciso ter consciência racial. É preciso ter muito diálogo, para discutir e vencer isso. Não tem cabimento, como já vi muitos casos aqui no Brasil”, acrescentou.

 

Assista. reverbere:
https://youtu.be/LGigPndn9PI?si=cR4BXMEhrobj-iLm

 

 

Projeto Memórias

O Projeto Memórias foi concebido em 2024 como uma parceria entre a Faculdade de Direito da USP e a Fundação Arcadas visando a preservar visualmente a história da Instituição por meio do depoimento de seus professores sêniores, que ajudaram no passado recente a alicerçar seu destaque no cenário jurídico-acadêmico, o que ocorre ao longo de quase dois séculos. O Projeto buscou também preservar certo grau de intergeracionalidade por intermédio dos entrevistadores, predominantemente docentes que hoje se encontram em plena atividade acadêmica.

O foco é conhecer melhor a relação de cada um desses docentes com a Faculdade, seja enquanto aluno, caso tenha sido, seja como professor de destaque dos cursos de Graduação e Pós-Graduação ministrados, e como gestor da Instituição, se isso tiver ocorrido. Por meio de seu depoimento busca-se identificar como era o ambiente acadêmico de sua época de aluno ou de docente, seus relacionamentos com os demais componentes da Faculdade, alunos, servidores e demais professores, e as relações pessoais daí decorrentes.

Os depoimentos dos docentes permitirão que a sociedade conheça um pouco mais da história recente desta Faculdade, que possui o destaque ímpar de ter tido dentre seus alunos 13 presidentes da República, o que é um legado à história brasileira. Além disso, muitas das teorias jurídicas disseminadas no Brasil tiveram sua gênese nesta vetusta Academia, várias delas criadas ou veiculadas pelos docentes que fazem parte do Projeto.

Por meio desta iniciativa, a Diretoria da Faculdade de Direito e a Diretoria da Fundação Arcadas buscam recuperar e preservar parte da recente memória jurídico-acadêmica nacional.

 

Diretoria da FDUSP

Celso Campilongo

Ana Elisa Bechara

 

Diretor-Executivo da Fundação Arcadas

Fernando Facury Scaff

 

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