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Dados e diferentes visões de currículos marcam abertura da Semana Pedagógica

Na abertura da Semana Pedagógica de 2023 da Faculdade de Direito da USP, o professor Francisco Marino (DCV), coordenador do programa, destacou a importância do momento para debater o ensino. “É algo fundamental”, declarou, observando que essa edição é ainda mais especial porque reúne docentes da Casa, bem como de outras faculdades da USP e de outras universidades. “É uma experiência muito rica para todos”.

A docente Nina Ranieri, cocoordenadora, destacou o debate dos diversos temas. “Tivemos alguns temas que foram sendo substituídos pelas mudanças no mundo do ensino do ponto de vista tecnológico”, observou. “Fomos atropelados pelo ChatGPT e por outras temáticas”, acrescentou.

A programação segue nesta quarta-feira (15), às 14h, com “Integração e flexibilização de currículos”. As exposições serão feitas por Marcos Neira (Faculdade de Educação da USP); Milton Arruda Martins (FMUSP); Patrícia Zen Tempski (FMUSP) e Raquel Villardi (UERJ). Palestras mediadas por Ana Elisa Liberatore Bechara, vice-diretora FDUSP.

Na sequência, às 16h, será a vez de “ChatGPT e o ensino”, com a pesquisadora Aline Carvalho; e os docentes Juliano Maranhão (DFD-FDUSP) e Seiji Isotani (ICMC-USP).

A mediação dos trabalhos será feita pela professora Juliana Krueger Pela, vice-presidente da Comissão de Pós-Graduação da FDUSP. Transmissão pelo canal do YouTube: @FaculdadedeDireitodaUSP

 

 

Dados e relatos

Na primeira mesa de debates (14/03), Helena Sampaio (Unicamp) abordou a importância dos dados como forma de contribuir para o ensino jurídico. Observou que o Brasil que ao longo do período de 2010 a 2021 houve significativo aumento no número de estudantes. Também relatou que a maioria dos alunos estudam no período noturno, revelando que a maior parte concilia trabalho e estudos. Relatou ainda que ocorreu uma feminilização do curso, com 56%. “O Curso de Direito tem uma contratendência com relação aos outros cursos, onde houve uma queda acentuada nas instituições privadas”, disse.

Outro ponto em destaque, abordou a Lei de Cotas e a elevada concentração regional. “São Paulo se destaca com 22% das matrículas de todo o Brasil, depois temos Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esses três estados são responsáveis por 42,5% de todas as matrículas.”

“Pensando sobre os dados apresentados, fiquei me indagando se o grande número de pessoas que declinem de sua origem étnica não se deve também a uma mudança social que faz com que as pessoas passem a ter liberdade a dizer a que grupo pertencem”, comentou o professor Gustavo Monaco, sobre a mudança de perfil, após a entrada em vigor da Lei de Cotas. O presidente da Comissão de Pós-Graduação da FDUSP mediou os trabalhos.

Elizabeth Balbachevsky, coordenadora científica do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP, afirmou que as Faculdades de Direito têm características que as diferenciam por exemplo do corpo de professores de um instituto de bioquímica. “Diria que as Faculdades de Direito, de Medicina, de Engenharia, no Brasil, normalmente tem tradições mais antigas que a própria universidade”, assinalou.

“O Ensino Médio é uma opção ao final dele ou é um destino?”, questionou o Carlos Jamil Cury (UFMG), para ampliar a linha de discussão para a chegada ao curso superior. Na sequência falou das diversidades inclusivas e da pluralidade. “Torna-se muito importante que a Faculdade de Direito da USP abra a linha de pesquisa para atender as realidades”, disse.

 

Edição e foto: Kaco Bovi

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