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"Ninguém faz Pós numa prancha ou sentado no Metrô", diz Rafael Mafei, na Semana da Recepção às Calouras e aos Calouros

Uma boa pergunta é a base estrutural para alcançar a elaboração da melhor tese na Pós-Graduação, seja no mestrado, seja no doutorado. A aula de encerramento da Semana de Recepção às Calouras e aos Calouros da Pós na Faculdade de Direito da USP teve como tema “Introdução à Metodologia de Pesquisa em Direito”, com o docente Rafael Mafei, Filosofia e Teoria Geral do Direito da FDUSP. A mesa foi conduzida pelos professores Gustavo Monaco e Juliana Krueger Pela, respectivamente, presidente e vice-presidente da Comissão organizadora do evento.

Mafei pautou sua exposição nas principais dicas para todo o período, desde a escolha do tema, às discussões com orientador, passando pela pesquisa à conclusão. Uma das questões importantes é a dedicação e o comprometimento com o trabalho proposto.

“Ninguém faz Pós numa prancha ou sentado no Metrô. Você não encaixa a Pós nos pequenos momentos do seu dia. Ela exige um trabalho que é fruto de dedicação, estudo, pesquisa, raciocínio e maturação”, diz.

Nessa direção, acrescenta que o trabalho exige permanente busca de informação para resolver o problema que foi proposto como linha de defesa. “A ideia que algumas pessoas têm de que a Pós é um lampejo de genialidade, é completamente falsa. Isso não existe. Nunca conheci nenhuma pessoa que fez um trabalho de pesquisa – ou que merecesse ser lido – que tenha provindo de um momento mágico”, sinalizou.

Outro ponto em questão é escolher o melhor momento para estudar, ler e pesquisar muito, ainda que seja em horários diferenciados, como acordar mais cedo, antes de que toda movimentação de pessoas seja iniciada, em casa ou no escritório. Dessa forma, o rendimento será maior.

Os professores enfatizaram ainda a importância de fazer pesquisas e trabalhos no Exterior. “Isso pode trazer mais conteúdo e mais bagagem para o futuro”.” A interdisciplinaridade também foi posta em questão. Nesse caso, Juliana observou que a USP tem várias disciplinas que podem ser aproveitadas. Citou como exemplo a FMUSP, para quem pretende elaborar uma tese na área do Direito Médico.

Monaco acrescentou que o sistema permite buscar disciplinas por palavras-chaves.

De acordo com Mafei, fazer um bom fichamento contribui não apenas para a preparação da tese, mas ajuda durante toda a vida, para busca de informações futuras. “Quando estava preparando meu trabalho, comecei a fichar tudo. Vocês não imaginam a quantidade de tempo que isso me poupou (e poupará) o resto da vida”, informou.

Ainda com relação à pesquisa, reforçou que estudar é diferente de pesquisar. “Pesquisas são comprometidas com resultados metas, prazos. Exige muito estudo”.”

Questão importante para a conclusão do trabalho, a escrita também deve ser bem definida, com objetividade, simplicidade e clareza. É preciso definir um sumário detalhado. E, nem tudo que foi lido, deve ir para o trabalho, para não transformar o trabalho em um monte de textos soltos. Mas é preciso ler muito.

“Sempre encarei a leitura como uma espécie de musculação para o cérebro. E, depois, você vai aplicar os músculos que construiu na elaboração do trabalho”.”

Quanto ao orientador, é preciso explorar ao máximo os conhecimentos e a troca de informações. “Tire dúvidas sobre cada passo da sua pesquisa. Combine entregas periódicas. Cobre feedbacks. E aproveite os contatos para obter oportunidades acadêmicas”.”

E, sempre primordial: devem ser elaboradas perguntas que permitam dar um rumo à pesquisa e possa começar instigar. Não é somente tentar resolver essas perguntas. É conhecer os problemas, procurar quais estudiosos estão estudando (ou já estudaram) a questão e verificar referências.

 

Assista transmissão completa. Reverbere, compartilhe

 

Edição: Kaco Bovi

 

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