Foram mais de dois anos sem fazer uma apresentação, com encontros apenas virtuais, e alguns ensaios presenciais, a partir de fevereiro de 2022. Mas a noite de quarta-feira (08/06) foi de reencontro, de retorno. Marco conferido por quem acompanhou na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da USP, lotada, o Coral USP XI de Agosto, regido por Eduardo Fernandes, com participação do Coral Gogós.
Sob a batuta de “Mil tons de Elis”, os coralistas executaram. “Ponta de Areia”, Milton Nascimento, “Nada será como antes”, Milton Nascimento e Ronaldo Bastos; “O bêbado e a equilibrista”, João Bosco e Aldir Blanc; “Redescobrir”, Gonzaguinha; “Para Lennon e McCartney”, Fernando Brant, Lô Borges e Márcio Borges; entre outros.
O Coral Gogó, com Opereta de Noel Rosa; e o maestro austríaco Arnold Gluckman, dentre as músicas, esteve presente executando “Com Que Roupa?” e “Conversa de botequim”, “Joaquim é condutor”, todas de Noel Rosa, entre outras.
Tempo de espera
Ainda com relação ao tempo sabático, Fernandes acrescentou que o coral funciona como uma espécie de uma família. “As pessoas, às vezes, se encontram mais com os integrantes do coral do que com seus familiares”, disse.
Ou seja, esse momento importante ficou completamente suspenso na pandemia de covid-19. “Todo mundo viveu isso, mas o canto-coral, este pressupõe justamente o encontro. Foi muito difícil pra gente. Agora, é um momento de renascimento”, afirmou.
Fernandes adicionou que está reconstruindo uma condição que estava sendo vivida em 2019. “A gente está reconstruindo essa condição, mas acho que estamos reconstruindo muito bem, num bom nível”.
O regente aproveitou para informar que as inscrições estão abertas para vozes masculinas.