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Preocupação com o currículo oferecido nas Faculdades de Direito do País pauta reunião com presidente do CNE

Estiveram presentes a diretoria e professores da SanFran, bem como de outras instituições de ensino

 

Edição: Kaco Bovi

 

Os principais gargalos dos cursos jurídicos no País e algumas inciativas para melhorar a qualidade do ensino na área foram debatidos em reunião com Luiz Roberto Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação, na Faculdade de Direito da USP. A iniciativa teve como foco principal o debate para as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Direito no País.
Estiveram presentes os diretores da FDUSP, Celso Campilongo e Ana Elisa Bechara, os professores da SanFran Otavio Luiz Rodrigues Jr., Susana Henriques da Costa, Ruy Camillo, Carlos Alberto Salles, Solano de Camargo; Nuno Morgadinho Coelho (FDRP-USP), Daniel Carnauba (Unifesp), Waleska Miguel (Fadisp), Jose Trevisano Fontes (Fadisp), Regina Lee (EPD), Marcia Motta (EPD), Aleksander Zakimi (OAB-SP), e Felipe Chiarello (Mackenzie).
Ao abrir as falas, Campilongo demostrou a preocupação com a qualidade de ensino nos mais de 1.800 cursos de Direito aptos a funcionar no Brasil, de acordo com os dados do MEC. Por isso, de acordo com ele, a importância de fazer uma ampla pesquisa nessas escolas para poder elaborar diretrizes mais eficazes e funcionais. “É importante fazer essa grande pesquisa nacional para saber a situação do ensino jurídico, envolvendo desde a OAB as faculdades e o Judiciário”, ponderou.
De acordo com ele, nem todos os dados são cruzados o que exige esse trabalho, para tentar realizar um panorama inédito do ensino jurídico, diante, inclusive das novas tecnologias. Por isso, recentemente, ele e a professora Ana Elisa estiveram no STF, no Ministério da Justiça, na AGU e em outros organismos, ocasião em que convidaram essas instituições para participar da pesquisa. “Precisamos aportar contribuição aos membros da Comissão”, disse, referindo-se aos juristas que compõem o grupo de trabalho no CNE; e contando com a contribuição de outras universidades.
Otavio Rodrigues agradeceu a presença de Luiz Curi, ressaltando o trabalho desenvolvido por ele nas discussões para o aprimoramento da Educação no País.
Por sua vez, Curi acrescentou o significado do debate, para identificar um pouco a percepção dos professores acerca do curso, bem como dos alunos. “A percepção dos professores que vão provocar transformações nos alunos é superimportante”, disse, ao lembrar de outros cursos, como o de Engenharia, em que foram vários anos de trabalho.
Para ele, é relevante imaginar que uma diretriz não tem tempo de validade. Essa depende da visão e do momento que o País esteja passando e do campo do trabalho. Também há necessidade de o professor ter uma visão do todo sobre o curso.
“Muitos estudantes, hoje, entram em sala de aula, até chegar ao diploma, e não há consciência de que esses estudantes vão interferir na sociedade”, assinala. “É preciso que a gente supere o empenho e atinja os compromissos, lembrando que os desafios são diversos entre academias particulares e públicas”, acrescenta.
De acordo com sua visão, é preciso mexer na vida dos professores, dos alunos. “Mexer em currículo é mexer na vida dos outros. Se a gente não conseguir chegar a esses desafios, nada acontecerá. É importante termos compromissos com a educação, com a participação socioeducativa”.”
Quanto ao atual momento, com a chegada de tecnologias, como a Inteligência Artificial, ressalta que as diretrizes em curso já são julgadas ultrapassadas. Em seguida falou dos sistemas e deixou o questionamento: “O que mudou na educação superior nos últimos 20 anos?”. E demonstrou preocupação com o alto índice de evasão em todos os cursos, principalmente nas faculdades particulares, e pelo fato de muitos estudantes que não exercem a profissão depois de formados.
“Muitas vezes, a culpa é do currículo. Esses formando não são aceitos pelo mercado de trabalho”, disse, observando que há uma grande quantidade que não consegue passar no Exame da OAB.
Outros pontos observados pelos presentes foram a necessidade de estágio de qualidade e a importância da interdisciplinaridade. Também a necessidade de inserir atividade Pedagógica de Extensão, de pesquisa e levar para a sala de aula novas questões. “A interdisciplinaridade tem de ser uma necessidade”.” E uma grande preocupação com os cursos de ensino a distância também foi relatado por todos.
Por fim, dos Trabalhos de Conclusão de Curso que têm sido oferecidos por terceiros. “Esse é o ápice do curso. Se você paga para que outra pessoa faça seu TCC significa que você não aprendeu nada”, acentuou Curi.

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