A deliberação da Comissão de Graduação da Faculdade de Direito da USP que instituiu o programa de acessibilidade pedagógica para alunos com Transtorno do Espectro Autista servirá de modelo para todas as unidades da Universidade de São Paulo. O documento, encaminhado à Pró-Reitoria de Graduação será divulgado para as demais faculdades que poderão adotar a mesma política.
“Há enorme interesse pela universidade de adotar essa política que, pioneiramente, adotamos e que merece ser compartilhada com as demais”, informa a professora Nina Ranieri, presidente da Comissão de Graduação da FDUSP.
Conforme previsto no artigo primeiro da deliberação, os alunos com transtornos globais do desenvolvimento podem protocolar pedido de reconhecimento do diagnóstico de sua deficiência específica perante o Serviço de Graduação com o objetivo de obter acesso às medidas da Política de Acessibilidade Pedagógica.
As alunas e alunos que necessitem de atendimento pedagógico diferenciado poderão solicitar previamente adaptações de provas e demais atividades avaliativas; tempo adicional, local reservado ou assistência para realização das provas.
As condições especiais devem ser indicadas no formulário de requerimento, detalhando as providências pedagógicas especiais de que necessitam, dentre aquelas previamente definidas como viáveis pela Comissão de Graduação.
A deliberação diz ainda que a Comissão de Graduação adotará medidas de publicidade e debate sobre esta política de acessibilidade pedagógica, assegurada a participação da comunidade discente, e promoverá ampla orientação dos Departamentos e dos docentes sobre estratégias de ensino e aprendizagem que contemplem as especificidades do público-alvo desta política, bem como formas de avaliação, adaptação de materiais e recursos de acessibilidade.
Confira a Deliberação. Compartilhe: https://bit.ly/3GJHxCZ
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