Em mais uma rodada de conversas visando a segurança dos estudantes, servidores e professores no entorno da Faculdade de Direito da USP, bem como a preocupação com todos os cidadãos que circulam diariamente pela região central de São Paulo, os diretores Celso Fernandes Campilongo e Ana Elisa Bechara, acompanhados da presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, Helena Simões, reuniram-se (05/04) com o coronel Alexandre Prates e os majores César Alexandre Cardeal e Fabiano João Côrrea.
Os dirigentes levaram aos responsáveis pela Segurança Pública as demandas recentes, relatando os ocorridos após início das aulas.
Prates, por sua fala, destacou o trabalho que vem sendo feito pelos policiais, com viaturas em pontos determinados no horário mais complexo, e assinalou que muitos dos assaltos ocorridos no período, após a implantação da Rota de Segurança, se deram por conta dos chamados “crimes de oportunidade”. “É preciso seguir todas as orientações que estão sendo dadas e, principalmente, que os estudantes se organizem em grupos na hora da saída”.
Campilongo não apenas pontuou os acontecimentos. O diretor também apresentou dificuldades enfrentadas pela população de rua, vítimas da pandemia. Sobre os assaltos lembrou que nas primeiras semanas foram registrados números expressivos de registros. Acrescentou alguns pontos mais perigosos, como a passarela de acesso ao Terminal Bandeiras.
Neste ponto, Major Corrêa acentuou a importância de haver ali uma extensão do período da segurança realizada pela GCM. “É preciso compor esforços”, afirmou.
Outro ponto em destaque na reunião foi a necessidade de melhoras, por exemplo, na iluminação.
Entre as questões levadas por Helena, a presidente do XI relatou a incerteza com relação aos horários das viaturas e reafirmou a necessidade de ampliação de contingente e horário da rota segura. O Major Cardeal, por sua vez, ficou de enviar um planejamento de segurança, elaborado pelo 7º BPM, específico para a região.