Edição: Kaco Bovi
A importância dos projetos de acolhimento dos alunos de baixa renda na Faculdade de Direito da USP foi tema abordado por Rui Caminha, vice-presidente da Associação dos Antigos Alunos; Barbara Rosenberg, presidente do Fundo Sempre SanFran; Janaina Paixão, da Fundação Estudar; e Lucas Capucinho, da diretoria do Centro Acadêmico XI de Agosto, no Salão Nobre da FDUSP. O encontro foi realizado durante a Semana de Recepção às Calouras e aos Calouros da Faculdade.
Dos temas abordados, ficou ressaltada a questão do espírito dos franciscanos, que de maneira voluntária, são doadores para os projetos da instituição.
“Aqui se formam as mentes mais brilhantes que atuam no sistema de Justiça brasileiros e em vários lugares do mundo”, disse Caminha. Ele aproveitou para relatar como ser doador e beneficiário. “Acompanhem a divulgação dos Editais.”.
“O que posso fazer pelo programa? Apoiá-lo”, acrescentou, informando que os Editais são lançados de forma simultânea, chamando tanto para novos doadores quanto para beneficiários.
Recordou que os programas de permanência e apoio aos alunos e alunas de Graduação tiveram como incentivador o ex-diretor, professor Floriano de Azevedo Marques Neto. Mesma direção tomada pelos atuais diretores Celso Campilongo e Ana Elisa Bechara.
De acordo com Bárbara Rosenberg trata-se de oportunidade retribuir para a Faculdade o que a instituição proporcionou para todos antigos alunos. “É uma sensação de gratidão. Quem aqui estuda, sempre vai ser alunos dessa Faculdade”, adicionou.
Ressaltou ainda que na SanFran muito se produz em ideias e Leis importantes. “Vão muito além da Faculdade”, disse. Ressaltou que projeto nasceu com o sentido de resgatar as pessoas que pudessem contribuir com dinheiro ou com tempo para a Faculdade.
Contou dos projetos que foram recebidos em seu primeiro Edital. Todos visando qualidade e relevância, bem como a capacidade de impactar a comunidade franciscana e a sociedade. Foram selecionados 11 por meio de um processo de seleção cuidadoso e delicado, considerando a natural limitação de recursos. “O Conselho do Sempre Sanfran acabou por escolher onze projetos que têm o condão de proporcionar mudanças positivas, seja viabilizando a permanência acadêmica (hoje desafio tão presente especialmente para os alunos que ingressam por cotas), seja estimulando atividades de pesquisa e extensão, todos eles com impacto social”, assinalou.
Por sua vez, Janaina Paixão, analista de atração de talentos, contou um pouco dos 30 anos de história da instituição. “A gente sempre faz projetos pensando em criar oportunidades para gente que precisa”, disse. De acordo com ela, o ingresso nas faculdades públicas não garante a permanência dos alunos de baixa renda. Para se manterem firme nos estudos, precisam de ajuda na moradia, no transporte, com notebook ou outros materiais. E a bolsa pode ajudar de acordo com suas necessidades.
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