As ações de internacionalização da Faculdade de Direito da USP estão perto de serem ampliadas com instituições estrangeiras, para além das já firmadas. A diretora da FDUSP, professora Ana Elisa Bechara, e os docentes Gustavo Monaco, presidente da Comissão de Pós-Graduação; e Ana Maria Nusdeo, vice-presidente da Comissão de Cooperação Internacional e Nacional, receberam Tong Io Cheng, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Macau e diretor do Centro de Estudos Judiciários e Jurídicos da China e dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
Em discussão, o que pode ser feito em conjunto. Ambas as instituições se puseram à disposição para futuras parcerias.
Cheng assinalou que a FD de Macau é a única faculdade que ensina o Direito Chinês na língua Portuguesa, sendo que no mesmo local são oferecidos os cursos em chinês e em inglês (os três idiomas são falados no País). Atualmente, são 1.400 alunos, incluindo Graduação e Pós-Graduação e a deles intenção é ampliar as atividades externas. Para isso, explicou, tanto a diretoria da FD quanto a reitoria da universidade têm conversado inclusive com supremas cortes e universidades, especialmente as de língua portuguesa.
Uma das conversas versou sobre a criação de um centro de estudos envolvendo Brasil-China, por meio da USP e Macau. “Precisamos estreitar os laços entre pesquisadores, docentes e discentes”, afirmou Cheng.
Por sua vez, Ana Elisa acentuou que a USO tem cerca de 450 convênios com várias universidades estrangerias e que a Faculdade de Direito também tem suas parcerias. Dentre as quais, lembrou da dupla titulação com a Universidade francesa de Lyon e demais doutoramentos específicos. “São parcerias que têm funcionado muito bem”, disse.
Monaco acentuou que esses convênios permitem deslocar alunos da Faculdade de Direito da USP para outras Faculdades estrangeiras e vice-versa. “Temos cursos em que as aulas são dadas no Brasil por um determinado período e, depois, nossos alunos e professores passam um tempo também na universidade do país (parceiro), para o estudo no exterior”, disse.
Por fim, todos concordaram que, principalmente em doutoramento, com convênios específicos, bem como grupos de pesquisa com características internacionais faz com que professores e alunos tenham uma inserção significativa.
Cheng afirmou que irá escrever uma proposta para ver em quais aspectos serão possíveis avançar, enquanto Ana Elisa ressaltou (em nome dela e do diretor, professor Celso Campilongo, que não pode estar presente pois estava em evento em Brasília) a alegria poder trabalhar em conjunto. Outro ponto também será a cooperação por meio de artigos para uma das revistas da Universidade de Macau, na versão em português.
Edição: Kaco Bovi
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