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Morre Boris Fausto, antigo aluno da FDUSP, filósofo, historiador e cientista político

É com pesar que a Faculdade de Direito da USP comunica o falecimento de seu Antigo Aluno, o historiador, filósofo, advogado e cientista político Boris Fausto, nesta terça-feira (18), aos 92 anos.

Graduado na Turma de 1953 pela FDUSP, é Bacharel e licenciado (História) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde lecionou no Departamento de Ciência Política.

Sua principal obra, “A Revolução de 1930”, publicada pela primeira vez em 1970, é considerada um clássico das ciências sociais brasileiras. Nela, contesta as versões que defendem São Paulo na Revolução de 1930 e na Revolução Constitucionalista de 1932.

De sua autoria, um dos mais populares trabalhos nacionais, “História do Brasil”, analisa os 500 anos do país. Escreveu também “Trabalho Urbano e Conflito Social” e “Crime e Cotidiano” e assina sucessos literários como “O Brilho do Bronze” e “O Crime do Restaurante Chinês”.

Depois de ter sido pioneiro nos estudos sociais, Fausto marcou presença nas pesquisas sobre movimentos operários e sindicalismo e enveredou nos temas do cotidiano.

Mais recentemente, esteve na produção do documentário de seu livro História do Brasil, dividido em 18 capítulos, cada um focando em um período específico. Começando com a chegada dos primeiros habitantes do Brasil e a colonização pelos portugueses, passando pela exploração do pau-brasil, o período da escravidão, a independência, a república, a era Vargas, o governo militar, até os anos 1990.

Seu último trabalho foi “Vida, Morte e Outras Histórias”, composto por memórias e dedicatórias.

Em um dos episódios, “mata a morte” que resolvera visitá-lo. Escreveu o conto durante a pandemia de covid 19, logo depois da morte do irmão, o filósofo Ruy Fausto. 

“Sua morte inesperada e essa aproximação me impulsionaram a escrever este livro, passo a passo, sem um esquema prévio”, escreveu Boris, no início do livro, em sentimento ao irmão.

Para além, acrescentou: “Acho que minha obra, como todas as coisas sempre serão ultrapassadas. Eu tenho esperança de que meus livros sejam vistos como fonte de um depoimento e pensamento de uma época. E que meus livros sobre crimes em São Paulo sejam revisitados". Sobre a morte, ressaltou: "A gente vira pó. Eu não vou ver isso e, talvez, essa esperança seja fugaz”.

 

O velório acontece no Funeral Home (rua Carlos do Pinhal, 376), a partir das 8h desta quarta-feira (19/04).

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