Afinal que legado educacional a pandemia de covid-19 trouxe? Foram dois anos perdidos ou o aprendizado foi completo? Algumas dessas perguntas procuraram ser respondidas em painel da Semana Pedagógica da Faculdade de Direito da USP, coordenada pelo professor Francisco Marino (DCV), que compôs a mesa 3 de debates cujo tema central foi “Aprendizados do ensino remoto”. As exposições foram dos professores Eduardo Tomasevicius Filho (DCV), Helena Costa (DPM) e Juliano Maranhão (DFD). A mediação coube a Carlos Portugal Gouvêa (DCO).
Alguns pontos foram tidos como enriquecedores, conforme apontou a maioria dos palestrantes. A possibilidade de ter professores de outras universidades foi um dos destaques positivos entre os relatados por Tomasevicius. Na outra ponta, a falta de contato diário proporcionou a perda de referência. Ou seja, para ele, o ideal, após esse período de retomada, seria um sistema híbrido. “Isso traria mais qualidade de vida aos estudantes”, acredita.
Maranhão fez um apanhado do aprendizado com o ensino remoto, do convívio que faz falta, como ponto central na formação do aluno de Direito e, ao mesmo tempo, a possibilidade de implementação de programas que facilitassem a aplicação da matéria.
Dentre os temas em questão, tratou de experiências como o visual law, Internet 2.0, de Inteligência Artificial e a criação de um chat box.
Helena Lobo, por sua vez, assinalou: “Acredito muito na presença física para o ensino. Tenho um olhar crítico para a tecnologia”. A docente acrescentou que a USP não deixou nada a desejar com relação aos quesitos tecnológicos. “Desde o dia zero da pandemia já tínhamos o Modle, uma ferramenta fantástica”, afirmou.
Ao conduzir os trabalhos, Gouvêa fez algumas indagações de como se os palestrantes tinham a ideia de que o ensino presencial não existiria mais e como eles imaginariam os próximos anos em relação aos potenciais que a tecnologia proporcionou.
Quer saber as respostas?
Assista ao painel no Canal do YouTube da FDUSP: https://bit.ly/36mtyUp
