A FACULDADE
GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
CULTURA E EXTENSÃO
PESQUISA
COOPERAÇÃO ACADÊMICA
DOCENTES
NOTÍCIAS
REVISTAS
OUVIDORIA
FALE CONOSCO
INTRANET
DEPARTAMENTOS
A FACULDADE
HISTÓRIA
ORGANIZAÇÃO
SER FRANCISCANO
DIVERSIDADE
MUSEU E ARQUIVOS
MAPA DA FACULDADE
GALERIA DE IMAGENS
LEGISLAÇÃO
COMUNICADOS/PORTARIAS
LICITAÇÕES
VESTIBULAR
EDITAIS
GRADUAÇÃO
A COMISSÃO
NOTÍCIAS
DOCENTES
GRADE HORÁRIA
MAPA DE PROVAS
TCC
ESTÁGIOS
DIPLOMAS ESTRANGEIROS
EDITAIS
FORMULÁRIOS
LEGISLAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
PÁGINA INICIAL
CALENDÁRIO
DISCIPLINAS CREDENCIADAS
LINHAS DE PESQUISA
PROJETOS DE PESQUISA
CULTURA E EXTENSÃO
A COMISSÃO
NOTÍCIAS
CURSOS
ATIVIDADES ACADÊMICAS
COMPLEMENTARES
FORMULÁRIOS
LEGISLAÇÃO
PESQUISA
A COMISSÃO
NOTÍCIAS
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
GRUPOS DE PESQUISA
PÓS-DOUTORADO
LEGISLAÇÃO
COOPERAÇÃO ACADÊMICA
CCinN-FD - A Comissão
NOTÍCIAS
BOLSAS
CONVÊNIOS
PITES
CÁTEDRA UNESCO
LEGISLAÇÃO
DOCENTES
Direito Financeiro
Direito Financeiro

A PEC 'Kamikaze' é "medida imoral", diz Fernando Facury Scaff

A chamada “PEC ‘Kamikaze’”, em trâmite de urgência na Câmara dos Deputados, após aprovação recorde pelo Senado, é tema de análise do professor Fernando Facury Scaff, Direito Financeiro da Faculdade de Direito da USP.

Aprovada tanto pela oposição quanto pela situação, por conta do período eleitoral, já que o governo utiliza como artifício o Estado de Emergência, deve ser aprovada nesta semana.

Para Facury Scaff, trata-se de medida imoral. Ou seja, estão usando a questão da necessidade, por conta das eleições, em benefício próprio. O docente ressalta que a necessidade de auxiliar diversas pessoas é essencial e ninguém tem dúvida. Porém, está mais do que claro o uso do Estado de Emergência para driblar as eleições.

“Isso vai explodir em 2023, quem quer que seja o presidente”, assevera. Para adiante ressalta a enorme irresponsabilidade fiscal. “Quem quer que ganhe as eleições vai enfrentar um enorme problema no próximo ano”, acrescenta.

Como forma exemplificativa, afirma que quando qualquer pessoa precisa de dinheiro (além do que tem) ou vai para o cheque especial ou pede empréstimo. “O que o governo vai fazer é a mesma coisa. Se chama emissão de dívida, de títulos. Como se nós avançássemos no cheque especial ou no consignado”, diz.

Outro ponto posto à mesa pelo docente é a disparidade eleitoral. “Tudo que a lei diz, ‘Isso não se pode fazer’, para ter um certo equilíbrio nas eleições, vai ser feito.”

Questionado sobre se a medida fere a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Teto de Gastos, assinala que estão burlando o sistema, no primeiro caso com uma norma hierarquicamente superior, e a segunda está sendo usada uma nova Emenda Constitucional. Tratou ainda sobre dinheiro e dívida pública, o uso do dinheiro público para fins eleitoreiros, e explicou o motivo pelo qual o governo arrecada mais em períodos como este.

Facury Scaff falou sobre o tema para o PodCast da Bandeirantes “Pare o Mundo que eu quero saber”. Também trata da questão na Revista Conjur, em “Vamos trocar o teto de gastos pelo piso de investimentos públicos”.

 

Ouça entrevista, compartilhe

Faculdade de Direito - Universidade de São Paulo
Largo São Francisco, 95
São Paulo-SP
01005-010
+55 11 3111.4000