“Reconstruir o que Bolsonaro destruiu (...) e colocar a luta antirracista na pauta central do MJSP. Esses são os principais desafios de Flavio Dino à frente da pasta. Será uma honra fazer parte da equipe que vai fazer bonito pra enfrentar esses desafios!”.
A frase do antigo aluno da Faculdade de Direito da USP Marivaldo Pereira (Turma de 2003), indicado para a Secretaria de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça não espelha somente o compromisso e a excelência dos franciscanos que passaram a compor o novo governo. Retrata e reitera o sentido de inclusão e de pertencimento da instituição.
O ministério da Justiça passa a contar ainda, no governo que se inicia em janeiro, com duas franciscanas. Marta Rodriguez de Assis Machado e Estela Aranha, ambas formadas com a Turma de 1999, ocuparão a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; e de Coordenação da Assessoria Especial de Direitos Digitais, respectivamente.
Marta Rodriguez é professora da Fundação Getúlio Vargas, desde 2007 e coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico da escola desde 2019. Graduada em Direito pela FDUSP, mestre (2004) e doutora em filosofia e teoria do direito (2007) também pela USP. É fundadora e cocoordenadora do Núcleo de Justiça Racial e Direito.
Estela Aranha, que escreveu em suas redes “Eu sempre tive de um lado: da democracia, do estado de direito e dos direitos humanos (...)”, é graduada pela FDUSP, é advogada, especialista em regulação e direito digital. Membro da Comissão de Juristas para a regulação de Inteligência Artificial no Senado Federal.
Os franciscanos, que irão compor a Pasta do Ministério da Justiça, juntam-se ao time de ministros: professor Vinícius Marques de Carvalho (CGU) e de antigos alunos Fernando Haddad (Fazenda) e Paulo Teixeira (este ainda para ser anunciado na Pasta das Comunicações) e o pós-doutor pela SanFran Silvio Almeida (Direitos Humanos). Também foram nomeados como secretários Robinson Barreirinhas (Receita Federal); e Marcos Barbosa Pinto (Reformas da Fazenda), ambos da Turma de 1999.