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Inauguração
Inauguração

José Rubino de Oliveira: descerrada placa de inauguração em sua homenagem

As dificuldades para vencer o preconceito e o racismo estrutural, em pleno Século XXI, ainda são barreiras difíceis de serem superadas, imagine num período em que chegar à Faculdade era praticamente impossível.

José Rubino de Oliveira é um dos nomes que ajudaram a mudar essa triste realidade. De família humilde e órfão de pai, foi alfabetizado pelo padrasto. Nunca mais deixou os estudos. Formou-se na Faculdade do Largo de São Francisco, em 1864, aos 27 anos, e venceu o concurso para a cátedra de Direito Administrativo em 1879.

Tornou-se o primeiro professor negro da Faculdade das Arcadas e, agora, tem seu nome no Auditório, que fica no primeiro andar do Prédio Histórico, ao lado do Salão Nobre e da Biblioteca. Uma homenagem póstuma da instituição que ele tanto engrandeceu.

Nesta quarta-feira (27/04), em cerimônia que contou com o diretor Celso Fernandes Campilongo e o antigo diretor (2018-2022) Floriano de Azevedo Marques Neto, prestigiada por estudantes, professores da Casa e o arquiteto Ricardo Vasconcelos, que projetou este Auditório, o espaço foi oficialmente nominado, com o descerramento da placa inaugural.

Seu quadro, logo ao lado da entrada, talvez não expresse totalmente a grandeza desse jurista, mas é uma forma de retribuição da FDUSP ao saber dele propagado.

Marques Neto, que dirigia a instituição quando a iniciativa foi proposta pelos alunos e aprovada pela Congregação, ressaltou a importância de Rubino para o saber em alguns eixos históricos. “Essa é uma homenagem a um professor da Casa, que representa um prenúncio de nossos tempos”, disse, acrescentando que iniciativas como essa devem ocupar cada vez mais espaço nas Arcadas.

Por sua fala, Campilongo parabenizou a iniciativa dos estudantes e ressaltou que, muito mais importante do que de onde ou de quem partiu a ideia ter mais uma sala com o nome de um professor negro. “Esse é objetivo, o de conferir o nome de um espaço nobre para uma causa nobre”.

 

Passos da história

Ao longo da história, Rubino dividiu seu saber com os amigos Luiz Gama, Ruy Barbosa, Rodrigues Alves e Joaquim Nabuco; trocou talento com o poeta Castro Alves. E não negou sua cor, como muitos faziam à época. Advogou a causa abolicionista nos Tribunais com grande êxito, conseguindo libertar muitos escravos do jugo da escravidão.

“Rubino é exemplo de dedicação, de vitória. Ultrapassou obstáculos em um tempo que o preconceito atingia dimensões gigantescas. Além de ser um administrativista à frente do seu tempo”, acentuou Marques Neto à época da propositura, aprovada pela Congregação da SanFran, em setembro de 2020. Ocasião da decisão e o apoio expresso dado pelos professores Nina Ranieri, Silmara Chinellato, Alberto do Amaral Jr., Marcos Augusto Perez, Eduardo Vita Marchi, Fernando Dias Menezes e José Levi Mello do Amaral e demais.

Vita Marchi, diretor da FDUSP entre 2002 e 2006, entusiasta de ações afirmativas de cotas sociais para negros na USP, foi um dos proponentes para dar nome a Sala Ceranino Júnior, primeiro catedrático negro de Direito do Trabalho na Faculdade do Largo de São Francisco. “A nominação do auditório Rubino de Oliveira é momento histórico não só para a FDUSP como para São Paulo e para o Brasil. É a história de nossa escola, contada por aqueles que ajudaram e ajudam a construir a democracia brasileira”, assinalou, na ocasião.

A iniciativa foi levada à diretoria pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, por intermédio de vários alunos. Eles resgataram a história do homenageado e deram início à coleta de assinaturas.

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