Alguns dos principais marcos da luta histórica pela liberdade de imprensa e a Evolução Política do Brasil. Dois temas caros ao país – em momento que os embates eleitorais (envoltos às fake News) vêm tomando tamanho nas disputas aos cargos majoritários e legislativos – estão em foco segunda (19) e terça (20), a partir das 17h45, nas terceira e quarta rodadas do “Arcadas Pensando o Brasil”.
A série de eventos gratuitos, no Auditório Ruy Barbosa Nogueira da Faculdade de Direito da USP, busca discutir os sentidos do bicentenário da Independência.
O convidado de segunda-feira é o sociólogo Simon Schwatzman. Membro da Academia Brasileira de Ciências, presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Em “O golpe da Independência”, onde expõe fatos históricos dos 200 anos, escreve ele que por três vezes “tentamos deixar os políticos de lado elegendo um presidente ‘contra tudo que está aí’, e os três casos – Jânio, Collor e Bolsonaro – resultaram em desastre”.
Cita um recente seminário do professor Steve Levitsky, a lembrar dos três pilares das democracias modernas, apesar de suas imperfeições – partidos políticos estruturados, uma imprensa prestigiada e capaz de formar a opinião pública, e grupos de interesse fortes e diversos comprometidos com a estabilidade política. E acrescenta: “Hoje estes pilares estão minados pelos ‘três Ps’ mencionados em artigo recente de Moisés Naím: o populismo, a polarização, acentuada pelas políticas identitárias, e a pós-verdade das redes sociais”.
Na terça-feira entram em campo a advogada Tais Gasparian, especialista na área de mídia e publicidade e membro da Comissão de Liberdade de Expressão da OAB; e Eugênio Bucci, superintendente de Comunicação da USP e professor titular da Escola de Comunicações a Artes da mesma instituição. Presidiu a Radiobrás.
O Auditório Ruy Barbosa Nogueira fica no segundo andar do Prédio Histórico da Faculdade de Direito da USP.
Largo de São Francisco, 95, Centro-SP.
Evento gratuito.