Atividade foi organizada pela Empresa SanFran Jr. da Faculdade de Direito da USP, em conjunto com o Hemocione
Edição: Kaco Bovi
#DoeSangue. #SalveVidas. A Empresa #SanFranJr. da Faculdade de Direito da USP, em conjunto com o #Hemocione, realizou (17/09) na Sala dos Estudantes uma ação de coleta de sangue. A atividade conseguiu atingir a meta de 78 bolsas coletadas, que serão direcionadas para o Instituto de Hemoterapia do Sírio Libanês. Contou com a participação de estudantes e de pessoas que se dirigiram à Faculdade para participar.
Além da coleta, para ajudar os bancos de sangue, essas ações buscam alertar sobre a importância da doação e, também, para incentivar o hábito principalmente entre os jovens.
Dados do Sistema Único de Saúde atentam para o fato de somente 1,6% da população brasileira ser doadora. Segundo a #OMS, a recomendação é que cada país tenha uma população doadora por volta de 3%.
A SanFran Jr. é presidida por Laura Maximo e Maíra Otero, que enfatizam o significado do ato. ‘Estamos muito felizes em retomar a campanha. O engajamento dos franciscanos foi incrível! Cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas e a ação reforça o nosso compromisso com a responsabilidade social. A SanFran Jr. agradece a todos os participantes”, ressaltaram.
Para a presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, Mariana Belussi, que foi ao local para doar, levar o banco de sangue para a Faculdade incentiva as pessoas que não iriam até os hospitais a fazerem a doação. “É um ato extremamente importante. Acho que a gente tem de reconhecer e dar parabéns para a SanFran Jr. pela iniciativa. O dia foi incrível, com várias doações de sangue e tudo isso vai salvar muitas vidas”, disse.
O estudante Luigi Filipe Bonvenuto, primeiranista na FDUSP assinalou a oportunidade de ajudar outras pessoas, especialmente para salvar vidas. “É um ato mínimo para nós, mas muito importante para as outras pessoas”. Para ele o fato de a coleta ser feita na faculdade é uma oportunidade excelente para quem não tem tempo de ir até um hemocentro.
A comerciante Marilda Gonçalves achou excelente a iniciativa. “Deveria acontecer sempre para que as pessoas doassem mais, principalmente por estar aqui no Centro de São Paulo”, diz, ressaltando que doa sangue há mais de 25 anos. Sua amiga Rosângela Gomes, auxiliar, que trabalho na região central, também destacou o fato. “Doar sangue salva vidas e aí está toda a importância que se tem. Porque nós hoje estamos doando e amanhã podemos precisar de doação. Então você salva alguém hoje e amanhã alguém te salva”, acrescentou.
Júlia Tramonte Felix, coordenadora do Departamento Jurídico XI de Agosto, observou: “Muitas pessoas precisam de doação, para as cirurgias de urgência, de necessidade, até eletivas. O ato de doar é muito tranquilo”
Felipe Góis de Deus, estudante, assinalou que o ato acaba sendo uma forma de filantropia muito democrática, quase qualquer pessoa pode doar sangue. “Eu sempre doei bastante, porque meu sangue é Ó negativo. Mas me mudei da Bahia para cá e fiquei um tempo sem doar e agora estou voltando”, disse. E Pedro Jorge Takahashi reforçou que um dos objetivos de entrar no curso de Direito é ajudar pessoas. ‘Então, doar sangue é exatamente isso, ajudar pessoas a mudar vidas. É muito gratificante saber como você está fazendo a diferença”.
Requisitos básicos
De acordo com a Fundação Pró-Sangue, entre os requisitos básicos para doação estão estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização); pesar no mínimo 50kg; estar descansado; estar alimentado;
Os principais impedimentos temporários são estar resfriado: aguardar sete dias após desaparecimento dos sintomas; gravidez; 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana; amamentação; ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação; tatuagem, maquiagem definitiva e micro pigmentação: se feitas em estabelecimento apropriado (seguro) e com todos os cuidados necessários (assepsia correta e material descartável), o prazo é de seis meses; caso contrário, o prazo é de 12 meses.
Confira mais detalhes: https://prosangue.sp.gov.br/
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