Programação continua nesta quinta-feira com mesas virtuais e em formato híbrido
Edição: Kaco Bovi
Na primeira rodada da 3ª Jornada Discente de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP foram apresentadas dicas sobre os caminhos para a elaboração de tese, bem como dos procedimentos de aprovação de projetos e sua aplicação à pesquisa jurídica. Na mesma direção, foram esclarecidos alguns dos questionamentos mais frequentes dos alunos.
Ao abrir os trabalhos, a vice-diretora da FDUSP, professora Ana Elisa Bechara, ressaltou se tratar de evento inovador para o programa de Pós. A mesa foi composta pela professora Juliana Pela, vice-presidente da Comissão de Pós; e a doutoranda Isabela Ruiz. “Como é importante a gente pensar de forma coletiva e institucional as nossas pesquisas, buscando não apenas excelência acadêmica, mas também inserção na sociedade que a gente vive”, disse Bechara.
A docente ponderou sobre o papel da universidade no sentido de produção de conhecimento jurídico. “Ele só se dá por meio de algumas características, como a pesquisa que tem de ter um caráter responsivo – a gente não pode ficar fechado em nós mesmos, temos de olhar para os problemas concretos da sociedade e buscar resolver esses problemas”, assinalou. “Essa sensibilidade aos problemas sociais somente se dá por meio da diversidade, acrescentou.
Ana Elisa assinalou que o principal significado da jornada é mostrar para alunas e alunos do PPGD que o ato de pesquisar tem de ser de diálogo e de trocas de informações. Acrescentou a importância das mesas de debates, falando sobre pesquisa, e das conversas entre os pesquisadores, questões necessárias para a boa elaboração do trabalho. “’Não existe pesquisa sem seminários, sem diálogo”.”
Isabela afirmou que espaços como a Jornada são essenciais não apenas para desenvolver os projetos, mas para se sentir pertencente a unidade e a faculdade. “E nos ajuda a desenvolver a pesquisa de uma maneira menos sofrida, uma vez que o processo de escrita é bastante complexo e difícil”.”
Em sua fala, Juliana ressaltou que a iniciativa da Jornada partiu da Representação Discente da FDUSP. A docente adicionou que a criação do espaço se tornou possível quando recebeu apoio na gestão de Ana Elisa e Fernando Facury Scaff na presidência da PPGD. “É uma iniciativa de muito valor e um símbolo de que como nosso programa dá espaço para a RD e iniciativas que se complementam”, afirmou.
Na sequência, o professor Guilherme de Almeida falou sobre os Comitês de Ética em Pesquisa, Disciplina, e uma Comissão. Citou ainda que haverá, no âmbito do Direito, o Encontro Nacional de Pesquisa Empírica em Direito. “É um campo onde a questão de ética e pesquisa estão”, disse.
Lucas Amato enfatizou alguns pontos importantes. Dentre os quais de que toda a pesquisa empírica deve passar pelo crivo do Comitê de Ética e Pesquisa.
No último quadro, o presidente da Comissão de Pós-Graduação, Gustavo Monaco, falou das etapas de correção de provas da Fuvest, para o ingresso no programa. “É de uma correção dupla, cega e impessoal. Os corretores (membros que corrigem as provas) não têm acesso ao nome, nem a nota que o outro corretor deu, nem a informação sobre quem é o candidato”, informou.
Os trabalhos prosseguem nesta quinta-feira (13). A partir das 08h30, está previsto o painel on-line “Internacionalização da pesquisa de pós-graduação: experiências discentes no exterior”. Às 10h30, será a vez de "Política de Acessibilidade Pedagógica no Ensino Superior: dimensões, desafios e propostas de implementação”.
Das 16h às 18h, híbrido, será “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e sua interface com a pesquisa no Direito”, no Auditório Rubino de Oliveira, com os docentes Patrícia Iglecias (FDUSP), Gabriel Wedy (Unisinos) e Fabiana Barbi Seleguim (USPSusten). Mediadora: Ana Carolina Cazetta (RD-PPGD-USP)
Os painéis podem ser conferidos no Canal do YouTube: https://www.youtube.com/@FaculdadedeDireitodaUSP
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