O Ministério dos Direitos Humanos, sob o comando do franciscano Sílvio Almeida, ganhou mais reforço da Faculdade de Direito da USP. Isadora Brandão Araújo da Silva, graduada, mestre, doutorando e professora no programa Incluir Direito, assume a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
“Isadora, seja bem-vinda, à equipe do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil!”, escreveu Almeida.
Isadora é defensora pública em São Paulo desde 2013 e tem histórico de luta por igualdade social e racial e de estudos de raça. Integra o Grupo de Pesquisa "Direitos humanos, centralidade do trabalho e Marxismo" da FDUSP. Tem experiência profissional em Direito Penal, Processo Penal, execução penal, violência doméstica contra a mulher, promoção da equidade étnico-racial e defesa da diversidade de gênero e sexual.
Pesquisa nas áreas de: Direitos Humanos, Justiça Racial, Estudos interseccionais, criminologia crítica e criminologia feminista. É autora do livro "Da invisibilização ao reconhecimento institucional: limites da proteção jurídica das trabalhadoras domésticas" (Editora Letramento, 2019).
Isadora, cujo orientador é o docente Marcus Orione Gonçalves Correia DTB-FDUSP), junta-se a outros ministros, ministras, secretárias e secretários de Pastas no governo Lula, que estudaram ou estudam na Faculdade do Largo de São Francisco.
Do ministério
Demonstrando a diversidade da Pasta, Almeida convidou também para o Ministério, Symmy Larrat, que assumiu a inédita Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, pasta inédita do governo federal. E Rita Cristina de Oliveira como Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Além de ampliar a qualificação, as indicações acentuam uma das diretrizes do governo Lula, empossado no domingo (01/01), de aumentar a diversidade entre os cargos de chefia.