Marcelo Salles foi recebido pelo diretor Celso Campilongo, pelo professor Ignácio Poveda e por Rui Caminha
Edição: Kaco Bovi
O plano de trabalho na Região Central e nos bairros adjacentes, visando melhorias na zeladoria e segurança, pautou visita do novo subprefeito da Sé, coronel Marcelo Salles, à Faculdade de Direito da (09/04). Recebido pelo diretor da FDUSP, professor Celso Campilongo; pelo professor Ignácio Poveda; e pelo vice-presidente da Associação dos Antigos Alunos, Rui Caminha, aproveitou para falar sobre o trabalho que tem sido feito na região, bem como citou alguns desafios.
Salles já havia sido subprefeito antes do coronel Álvaro Camilo (que estava no comando) e realçou o fato de ter encontrado a cidade com muitos avanços. Sua gestão quer dar continuidade e ampliar esse trabalho.
Para ele, é importante que as pessoas voltem a ter a sensação de segurança para frequentar o centro da capital paulista. E, para que mais pessoas circulem, é preciso que as instituições jurídicas e educacionais, como a Faculdade de Direito da USP, e o comércio estejam fortalecidas no entorno.
Campilongo lembrou que diariamente, entre estudantes, funcionários e professores, quase 3 mil pessoas frequentam a Faculdade. E Salles observou que os bairros pertencentes à Subprefeitura têm 500 mil residentes e cerca de 3 milhões flutuantes, diariamente.
Poveda ressaltou a importância da SanFran, que em 2027 completa 200 anos de criação, e relatou que a biblioteca (neste dia 24 de abril) comera seu bicentenário. “Daqui 200 anos a Faculdade pretende estar aqui”, disse, para reiterar os compromissos.
O diretor Campilongo acrescentou a aquisição pela USP do edifício onde funcionava a Fecap, que agora pertence à FDUSP. “Temos planos de integração entre os dois prédios e isso aumentará ainda mais a circulação”, ponderou. Acrescentou a ideia de realizar uma feira de livros jurídicos, nos finais de semana, no Largo de São Francisco, e outros eventos para aumentar o movimento. “Isso tudo permitiria integrar os programas culturais da cidade”, afirmou, rememorando eventos para toda população que já são realizados, como as apresentações musicais e a Cantata de Natal.
Para Poveda, “com a saída da Fecap, o risco de mais um prédio vazio no Centro era grande e a USP acabou adquirindo esse imóvel que é um patrimônio da cidade”. “Essa (onde fica a Faculdade) é uma parte do Centro que nunca foi abandonada”, acrescentou.
Salles reforçou que busca trazer mais vida para a região e que sempre está atento a todo o entorno, que inclui bairros como Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília. “Estão, sob nossa responsabilidade, quase 200 praças, ruas, avenidas e instituições que temos de cuidar. Isso inclui segurança, zeladoria, acessibilidade”.”
Sobre os índices de criminalidade, o subprefeito assinalou a necessidade de “olhar para fora” e saber o que está acontecendo.
Ao observar a questão de trazer novas inclusões para o Centro, Caminha lembrou que no entorno da Faculdade há outras instituições fundamentais para o funcionamento do sistema de Justiça. Campilongo acrescentou a própria Subprefeitura e outros pontos. Por fim, Salles ratificou o fortalecer ainda mais a relação “que temos há muitos anos com a Faculdade”.
O diretor adicionou outros projetos, como a Casa da Baronesa, onde funciona parte da FDUSP, que poderia se transformar em um museu do ensino brasileiro. “É um casarão antigo e bonito”.” E pediu atenção para a Rua Riachuelo, onde fica o Edifício Dalmo de Abreu Dallari (anexo) e está sendo construído o novo prédio que irá abrigar a Biblioteca.
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