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Obrigações com o ensino, com a Justiça e com as questões sociais são ressaltadas em outorga de título de professor emérito a Ricardo Lewandowski

Docente e ministro da Justiça agradeceu a honraria oferecida pela Universidade de São Paulo e aos proponentes pela Faculdade de Direito da USP

 

Edição: Kaco Bovi

 

“É com grande emoção - e com redobrado senso de dever - que recebo o título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo, instituição que, desde 1934, vem cultivando o saber e a ciência, de forma crítica e independente, a serviço da coletividade”. A fala do professor Enrique Ricardo Lewandowski, Direito do Estado da Faculdade de Direito da USP, deu o tom ao que chamou de umas das principais honrarias por ele recebidas.

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, tomou o lugar que a ele sempre pertenceu. Como costuma dizer ao mais próximos: “estou ministro e sou professor”. A missão de ensinar que nunca, em lugar algum que estiver, lhe será tirada.

Ao olhar atento de autoridades, familiares (esposa, filhos, netos), de juristas, de amigos, de professores com quem convive diuturnamente, agradeceu a uma honraria concedida a poucos, voltada aos professores universitários que se destacaram por suas relevantes contribuições ao ensino, pesquisa e extensão. Assim, recebeu o título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo. Um reconhecimento à dedicação, pelo amplo estudo e os trabalhos desenvolvidos.

Todos esses méritos já ganham destaque quando o nome é Enrique Ricardo Lewandowski. Somam-se ao docente os impactos contributivos para toda a sociedade. Para ele, “fora da ciência não há salvação”.

No discurso ampliou os agradecimentos, uma gratidão ao professor Dalmo de Abreu Dallari, respeitado jurista, renomado docente e reconhecido humanista, do qual foi discípulo e depois sucessor na cátedra de Teoria Geral do Estado. “A ele devo a minha devoção à causa pública, tanto no âmbito teórico como no institucional”.”!

“Com o Professor Dallari aprendi que o Estado -seja qual for o regime político que adote - tem como função principal assegurar a todas as pessoas, especialmente às mais vulneráveis, o pleno usufruto de seus direitos fundamentais, tendo como norte a concreção do princípio universal da dignidade da pessoa humana”, disse.

Agradeceu à Congregação da FDUSP e ao Conselho Universitário pela honraria, especialmente aos professores Celso Campilongo, Heleno Torres, Fernando Facury Scaff e Otavio Luiz Rodrigues que assinaram a moção para a outorga do título, bem como aos reitores Carlos Gilberto Carlotti Júnior e Maria Arminda Arruda que acolheram o requerimento. “Assim como o bem-querer dos docentes, estudantes e servidores da FDUSP com os quais - atravessando várias gerações - convivi por mais de 45 anos de minha vida”.”

A mesa composta por Campilongo, Carlotti, Maria Arminda; Marina Gallottini, a quem coube a leitura da outorga, e o homenageado, deram o tom dos discursos. Acréscimo da fala à da presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, Julia Wong, que representou os estudantes. Entre alguns mimos, a Academia de Letras fez a entrega de uma comenda.

Paramentado com as vestimentas de diretor, Campilongo lembrou que a FDUSP tem três professores Eméritos da USP: Goffredo da Silva Telles, Celso Lafer (presente no evento) e Lewandowski. “Isto é para muito poucos, para quem merece o título da maior universidade do Brasil”.” O diretor da FDUSP ressaltou que a carreira acadêmica do professor Lewandowski é absolutamente irreparável.

“Um brilhantismo incomparável. Mas além desta atividade acadêmica o brilho do professor Lewandowski se expande também para o seu papel na vida social brasileira na sociedade brasileira”, acrescentou, para citar alguns dos cargos por ele ocupados. E disse: que contribuição melhor pode existir para um país em desenvolvimento do que ter no Ministério da Justiça alguém da extirpe do professor Lewandowski.

De acordo com o docente, ver o professor Lewandowski recebendo o título de emérito é um motivo de enorme alegria. É algo para orgulhar a Faculdade de Direito e a Universidade de São Paulo.

Carlotti Jr. contou algumas passagens de Lewandowski, desde os tempos que o conheceu, quando ainda tinha cargo de pró-reitor de pós-graduação. Na ocasião, disse Carlotti, fez um evento para chamar a atenção de jovens para fazerem Pós-Graduação e enviou convite para várias pessoas falarem sobre experiências dentro da pós, por meio de vídeos-depoimentos. E mesmo com os ministros atarefados, Lewandowski respondeu. “Foi uma declaração de amor e de respeito à Universidade de São Paulo que o ministro fez. Tanto ele quanto o ministro Alexandre de Moraes”, disse.

Entre algumas das atuações elogiáveis ao ministro Lewandowski lembrou de sua incansável luta para que fossem cumpridos os protocolos no combate à covid-19 diante do negacionismo do então comandante do Brasil.

Julia Wong ressaltou que o ministro ocupou vários papeis de representatividade da sociedade brasileira. “Todos esses espaços ocupados têm como fator comum muito além de um elemento jurídico ou de um elemento político. Todos eles têm em comum a defesa inegociável do Estado Democrático de Direito”, afirmou.

Voltando ao discurso, Lewandowski construiu um diálogo com os presentes em mais de 40 itens. Falou do mundo em profundas transformações, obras de pensadores, do capitalismo, da crise das democracias tradicionais no Ocidente, ressurgindo em seu lugar projetos autoritários de poder tanto à direta, da cultura e da arte.

Frisou que, no plano tecnológico, “assistimos, atônitos, a emergência de ferramentas inovadoras, como a IA e a automação, cujos impactos sobre o tecido social, político e econômico, para o bem ou para o mal, ainda são desconhecidos”. E pediu especial atenção a difusão maciça das fake news, impulsionadas por robôs, que instauraram o temível tempo da pós-verdade.

Em meio aos presentes, os professores Celso Lafer, Floriano de Azevedo Marques Neto, Maria Paula Dallari Bucci, Vinícius Marques de Carvalho, André Ramos Tavares, Heleno Torres, Fernando Facury Scaff, Eunice Aparecida Prudente, Otavio Luiz Rodrigues, Paulo Henrique Pereira, Ana Maria Nusdeo, Ignácio Poveda, Otavio Pinto e Silva, Patricia Iglecias, Luiz Curi (Cátedra Paschoal Senise) e demais. Das autoridades, Mario Sarrubo (Secretário Nacional de Segurança Pública), Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, Flavio Bierrenbach (ex-ministro do STM), Rui Caminha, presidente da Associação dos Antigos Alunos da FDUSP.

 

Assista à transmissão completa. Reverbere: https://www.youtube.com/watch?v=CxY_N4c60g4

 

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