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Direitos Humanos
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"Nunca deixei de atuar no sentido de defender os grandes valores da pessoa humana", Fábio Konder Comparato

Professor Emérito de Direito Comercial e Direitos Humanos da FDUSP é o segundo entrevistado do Projeto Memórias

 

A trajetória do professor Fábio Konder Comparato, emérito de Direito Comercial da Faculdade de Direito da USP, instituição pela qual é graduado e livre-docente, transpassa a história do Direito brasileiro. Jurista de renome, advogado reconhecido, docente por natureza. Soma-se a isso um legado de milhares de seguidores, seus alunos, não apenas aqueles que frequentaram (e frequentam) suas aulas na Graduação e na Pós-Graduação, mas os que têm lições de vida a cada momento que podem (e puderam) passar a seu lado.

Um pouco dessa caminhada está registrada no Projeto Memórias da FDUSP, em que professores da instituição entrevistam docentes sêniores visando a preservar a história institucional por meio de depoimentos destes que ajudaram a alicerçar o destaque da SanFran no cenário jurídico-acadêmico, o que ocorre ao longo de quase dois séculos.

Comparato é o segundo da série de muitos vídeos de entrevistas que virão. O primeiro foi com a professora Odete Medauar.

Neste bate-papo com o professor Alberto do Amaral Jr., Comparato (que escreveu inúmeros livros de Direito Comercial e Direito Público) fala de Ética e democracia, de Direitos Humanos, e da sua ligação familiar e profissional com a Academia. Lógico, abordando grandes subtemas.

Conforme contou, a escolha pelo Direito se deu pela origem familiar. Falou da paixão pela música e da época do enfrentamento à ditadura. “Assim que eu fiz um pedido para ingressar na Pós-Graduação de Direito Comercial, um professor foi logo me dizendo que eu era comunista. Isso era uma pecha que, dificilmente, a gente conseguia tirar. Para minha sorte, um outro professor titular (Noé de Azevedo) tinha sido advogado de meu pai e ele me defendeu na Congregação e conseguiu que eu ingressasse na livre-docência. A partir daí, não deixei de atuar no sentido de defender os grandes valores da pessoa humana."

 

Em defesa dos Direitos Humanos

Ao dizer ter orgulho de ser professor, ressaltou que desde o início da carreira de docente, fez questão de defender os direitos humanos. “Por isso acabei passando do Direito Comercial para o curso de Direitos Humanos”, disse. “Foi o primeiro Curso de Direitos Humanos ministrado na Faculdade de Direito. E foi essencial; pude combater o regime militar comercial doutrinariamente. Fiz questão de mostrar os crimes cometidos quase que diariamente pelo regime militar”, acrescentou.

Do tempo que foi secretário jurídico no Supremo Tribunal Federal ressaltou que o STF abriu seus olhos para o bem e para o mal. “Pude perceber os defeitos escondidos no Tribunal. Mas, ao mesmo tempo, admirei o desempenho de certos ministros”.”

Comparato assevera que a Constituição de 88 foi uma revolução sob os aspectos de Direitos Humanos. “Foi realmente um avanço para nosso ambiente político e humanista”.”

Ao dizer que acha difícil o Brasil ingressar no Conselho de Segurança mundial, Comparato ressaltou: “É preciso levar em conta o fato de que não existe um poder global. Hoje temos um ambiente global diferente daquele que existia até há pouco tempo, isto é favorável a que se comece a fazer um esforço de mudança na Organização das Nações Unidas”.

 

 

Confira entrevista completa. Reverbere, compartilhe: https://www.youtube.com/@FaculdadedeDireitodaUSP

 

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Projeto Memórias

 

O Projeto Memórias foi concebido em 2024 como uma parceria entre a Faculdade de Direito da USP e a Fundação Arcadas visando a preservar visualmente a história da Instituição por meio do depoimento de seus professores sêniores, que ajudaram no passado recente a alicerçar seu destaque no cenário jurídico-acadêmico, o que ocorre ao longo de quase dois séculos. O Projeto buscou também preservar certo grau de intergeracionalidade por intermédio dos entrevistadores, predominantemente docentes que hoje se encontram em plena atividade acadêmica.

O foco é conhecer melhor a relação de cada um desses docentes com a Faculdade, seja enquanto aluno, caso tenha sido, seja como professor de destaque dos cursos de Graduação e Pós-Graduação ministrados, e como gestor da Instituição, se isso tiver ocorrido. Por meio de seu depoimento busca-se identificar como era o ambiente acadêmico de sua época de aluno ou de docente, seus relacionamentos com os demais componentes da Faculdade, alunos, servidores e demais professores, e as relações pessoais daí decorrentes.

Os depoimentos dos docentes permitirão que a sociedade conheça um pouco mais da história recente desta Faculdade, que possui o destaque ímpar de ter tido dentre seus alunos 13 presidentes da República, o que é um legado à história brasileira. Além disso, muitas das teorias jurídicas disseminadas no Brasil tiveram sua gênese nesta vetusta Academia, várias delas criadas ou veiculadas pelos docentes que fazem parte do Projeto.

Por meio desta iniciativa, a Diretoria da Faculdade de Direito e a Diretoria da Fundação Arcadas buscam recuperar e preservar parte da recente memória jurídico-acadêmica nacional.

 

Diretoria da FDUSP                                     

Celso Campilongo                                       

Ana Elisa Bechara

 

Diretor-Executivo da Fundação Arcadas

Fernando Facury Scaff

 

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