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"Negligenciar a Educação é promover grandes danos à Constituição", acentua a professora Ivette Senise Ferreira

 

“Negligenciar a Educação é promover grandes danos à Constituição”. A fala da professora Ivette Senise Ferreira, primeira mulher a dirigir [1998/2002] a Faculdade de Direito da USP, a mais antiga, tradicional e uma mais importantes academias de ensino jurídico do país, estampa o significado do ensino para a sociedade, dada sua importância na formação da humanidade.
Ao receber o prêmio “Professor Emérito – Troféu Guerreiro da Educação Ruy Mesquita 2022” (14/10), iniciativa do CIEE, patrocinada pelo Grupo Estado, a docente agradeceu pelos sacrifícios e compreensão de seus familiares que foram fundamentais para sua trajetória.
Acentuou a relevância do professor, cujo Dia é comemorado neste sábado (15 de outubro), na formação de um mundo mais plural e observou que a atenção deve estar centrada acima de tudo na juventude.
“A primeira observação que se deve fazer sobre a Educação é de que não é ela somente um processo de facilitar o aprendizado ou aquisição de conhecimentos, mas também de habilidades, valores, crenças e hábitos para a formação do indivíduo e sua inserção na sociedade”, disse.
“No sentido amplo, pode ela ocorrer em contexto formais e informais, abrangendo qualquer experiência que tenha efeito informativo na maneira de pensar sentir ou agir. Enquanto processo de sociabilização é a base do desenvolvimento, podendo ser exercida nos mais diversos espaços de convívio social”, acrescentou. Na sequência, avaliou: “A Educação é uma missão que deriva de uma vocação. Sem vocação (o profissional) não será um bom professor”.
Para Ivette, somente por meio do ensino é possível transmitir cultura de um modo geral e proporcionar fatores de crescimento para o individuo e para a sociedade, possibilitando a ampliação das oportunidades de trabalho, a melhoria do exercício profissional, o crescimento da renda e diminuição da exclusão social. “A Educação contribui decisivamente para a redução da violência e da própria criminalidade, além de assegurar o fortalecimento da democracia”, acredita.
No Brasil, ressaltou, a Educação teve o seu apropriado reconhecimento na Constituição de 1988 que, depois de inclui-la no seu artigo 6º entre os direitos sociais, dedicou-lhe todo um capítulo. Em seu artigo 205, a dizer que Educação é direito de todos e dever do Estado e da Família. E, também, o artigo 214, que entre outras determinações objetiva a erradicação do analfabetismo; e universalização do atendimento escolar.
Pelo segundo ano seguido a premiação prestou homenagem a uma mulher. Em 2021, a vencedora foi a física Sônia Guimarães, professora do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), que esteve presente na cerimônia. “O fato de termos mulheres homenageadas em dois anos consecutivos representa a modernização e uma nova mentalidade da premiação. É uma honra estar nesse grupo tão seleto de premiados”, ressaltou Ivette Senise.
Na cerimônia estiveram presentes Eurípedes Alcântara, diretor de Jornalismo do Estadão, Sônia Guimarães e José Augusto Minarelli, presidente do Conselho de Administração do CIEE.
Depois de ter sido professora de Direito Penal da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco por mais de 30 anos, a mesma escola onde havia se formado, Ivette foi eleita a 37ª diretora da instituição, mandato exercido entre 1998 e 2002. A especialista se tornou a única mulher a ocupar o cargo até hoje.
Também foi vice-presidente da Seção São Paulo da OAB, onde presidiu a Escola Superior de Advocacia. Esteve ainda no comando do Instituto dos Advogados de São Paulo e da Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil.
É a quinta mulher indicada ao prêmio em 24 anos. A primeira foi a ex-primeira-dama e professora da USP, Ruth Cardoso, falecida em 2000.

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