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Relógio do frontão

O relógio existente no frontão da Faculdade de Direito foi especialmente encomendado para uma nova fachada do edifício, concebida em 1883, pelo arquiteto italiano Luiz (Luigi) Pucci, a pedido do Diretor Pádua Fleury, incumbido pelo Governo Imperial de promover uma reforma que desse melhores condições materiais ao edifício da Academia. A nova fachada foi sobreposta à antiga, alterando completamente a aparência externa da construção. Buscando sintonia com o que havia de mais moderno e havendo necessidade de um relógio de torre para regular as horas de serviço das aulas, houve a ideia de colocar na fachada um relógio “igual ao da Bourse de Paris”, não por capricho mas para mais eficiência.

Após levantamento de preço junto a um fornecedor nacional, considerou-se mais vantajoso encomendá-lo diretamente em Paris, por intermédio de um comerciante brasileiro estabelecido naquela cidade, Luiz Rodrigues de Oliveira, que já fazia outras aquisições para a Faculdade. A verba foi autorizada pelo Ministério do Império e em 1884 o relógio foi instalado no frontão recém-construído acima da porta principal da nova fachada. Nos anos 1930, período em que o antigo edifício foi demolido, o relógio foi elencado entre os elementos a preservar. Foi em seguida reinstalado no novo edifício.

´Trata-se de um “relógio Collin”, isto é, um exemplar fabricado por Armand Collin & Fils, uma importante empresa que funcionou com essa denominação, em Paris, entre 1852 e 1884, premiada nas exposições universais realizadas naquela capital em 1855, 1867 e 1878. O fabricante dedicava-se à inovação, sempre criando novos mecanismos e dispositivos. Era um dos principais fabricantes de relógios para edifícios, responsável por vários deles instalados em Paris como os da Catedral de Notre Dame (1867), da Igreja da Trindade (1867), da Igreja de Santo Agostinho e do Pavillon Sully, no Museu do Louvre, também conhecido como Pavillon de l’Horloge. O modelo adquirido pela Faculdade de Direito era de primeira qualidade, com as rodas em cobre e o carrete em aço.

O já referido Regulamento de 1855 previa que no edifício da Faculdade haveria “um relógio de torre ou de parede para regular as horas do serviço das aulas” e “uma sineta maior e outra mais pequena para os sinais do começo e fim das aulas”; que todas as horas seriam marcadas por “seis badaladas da sineta maior, e os quartos por uma, duas, ou três badaladas da menor”. Quase três décadas depois, já tinham sido inventados novos mecanismos e o relógio adquirido pela Faculdade permitia marcar as horas e tocar os sinos de forma conexa, tornando esse serviço mais preciso do que no modo como havia sido pensado pelo legislador.

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